Sexta-feira, 14 de novembro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Notícias Novo teste aponta que a “pílula do câncer” retarda o surgimento do câncer de pele

Compartilhe esta notícia:

Análises anteriores haviam indicado que a fosfosetanolamina, na verdade, seria composta por diversas substâncias (Foto: ABr)

Testes conduzidos a pedido do governo federal mostraram que a fosfosetanolamina, conhecida como “pílula do câncer”, é capaz de retardar o crescimento de tumores em camundongos – embora o faça com menos eficácia do que um quimioterápico que já é usado por pacientes humanos há décadas.

Trata-se do primeiro sucesso da substância nos ensaios conduzidos por equipes independentes a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações desde o fim do ano passado. Análises anteriores haviam indicado que a “fosfo” na verdade seria composta por diversas substâncias, além de não ter efeito contra o câncer em ensaios feitos tanto in vitro (com células tumorais em tubo de ensaio) quanto in vivo (com roedores com câncer).

Os dados contradizem o que afirmam os pesquisadores que estudam a “fosfo”, liderados por Gilberto Chierice, químico e professor aposentado da USP (Universidade de São Paulo). Eles publicaram alguns trabalhos mostrando eficácia da substância in vitro e em cobaias.

Chierice também distribuiu a pílula por décadas a pacientes, muitos dos quais afirmam ter obtido resultados positivos. Com base no clamor popular pela liberação do uso da fosfoetanolamina, o governo federal e o do Estado de São Paulo resolveram financiar testes para avaliar a utilidade clínica da molécula.

No estudo recém-divulgado, pesquisadores do Centro de Inovação e Ensaios Clínicos, em Florianópolis, trabalharam com 40 camundongos que receberam implantes de células de melanoma humano, câncer que normalmente afeta a pele. Os animais foram divididos em quatro grupos iguais: dois deles, receberam a “fosfo” em concentrações diferentes, outro recebeu apenas soro fisiológico e o último, injeções de cisplatina, droga usada na quimioterapia desde 1970.

Os roedores foram acompanhados ao longo de 36 dias. Em todos eles, o tumor cresceu, mas o aumento foi bem maior (da ordem de 13 a 14 vezes) nos bichos que receberam soro ou a concentração mais baixa da “fosfo”. Quando a pílula foi dada na concentração mais alta (500 mg por quilo de peso), o crescimento do tumor foi 35% menor; no caso do quimioterápico, esse crescimento foi cerca de 70% menor.

É esperado que diferentes tumores respondam de forma distinta a medicamentos, já que o câncer pode surgir por diferentes mutações no DNA. Os testes devem continuar, inclusive envolvendo seres humanos, em São Paulo. (Folhapress)

tags: tecnologia

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Notícias

Ministro defende novo acordo de leniência que não leve empresas à falência
O Facebook retirou do ar duas páginas de apoio ao deputado federal Jair Bolsonaro
https://www.osul.com.br/novo-teste-aponta-que-pilula-do-cancer-retarda-tumor-de-pele/ Novo teste aponta que a “pílula do câncer” retarda o surgimento do câncer de pele 2016-06-02
Deixe seu comentário
Pode te interessar