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Brasil Em delação, Nestor Cerveró diz que Collor era “voraz” e recebia “mesada”

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Em delação, ex-diretor da Petrobras relatou que Collor recebia propina. (foto: reprodução)

O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró disse em depoimento de delação premiada, ao relatar a investigadores o recebimento de propinas em contratos da subsidiária da Petrobras BR Distribuidora, que o ex-presidente da República e senador Fernando Collor (PTC-AL) era “voraz”. Em outro trecho, Cerveró diz que Collor recebia “mesada” nos contratos da empresa, responsável pela distribuição de combustíveis.

“O Collor era voraz. […] O Collor, ele não trabalha para o partido. O [João] Vaccari [ex-tesoureiro do PT] faz o recebimento, vocês estão vendo aí, recolheu para o partido. É diferente. O Collor faz recebimento para o Collor. Está no PTB mas poderia estar em qualquer partido. As importâncias têm de ser entregues para o Collor”, disse Cerveró na delação.

Cerveró afirmou que Collor (PTC-AL) recebia de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões da empreiteira UTC, por meio do ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, por base de distribuição de combustíveis que a empresa construísse.

No depoimento, Cerveró foi perguntado se Pedro Paulo teria informado a faixa de quanto Collor recebia. “Faixa de R$ 15 a 20 milhões [de propina]. Cada base sai na faixa de R$ 200 milhões, uma coisa assim”, afirmou Cerveró.

Em outro acordo de delação premiada, o empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, afirmou que pagou R$ 20 milhões em propina para fechar contratos na BR Distribuidora. Parte desse dinheiro, afirmou Pessoa, teria sido repassada a Collor por meio de Pedro Paulo. Além disso, diretores da BR também teriam sido beneficiados com desvios.

Por meio de sua assessoria de imprensa Collor disse repudiar os termos da delação premiada. “O Senador repudia os termos da delação do criminoso confesso Nestor Cerveró, que são absolutamente mentirosos no que lhe dizem respeito”, diz a nota.

 

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