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Por Redação O Sul | 30 de junho de 2016
A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, organização sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global, apresentou hoje durante a 6ª Conferência Internacional da GS1 Brasil, em São Paulo, o resultado da terceira edição de sua série de estudos intitulada “Consumidores e Empresas: Tendências e comportamento no mercado nacional”.
Já no terceiro semestre seguido, o estudo aponta o posicionamento de mercado e os hábitos de comportamento do consumidor e dos gestores das empresas brasileiras levando em conta a aplicação do código de barras para identificação dos produtos.
O público consumidor entrevistado foi de 425 pessoas acima de 18 anos de idade e 550 empresas, sendo 41% do segmento de alimentos, 37% de indústrias e 22% do setor de saúde. As entrevistas foram aplicadas em todo o Brasil. De acordo com presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, João Carlos de Oliveira, “o estudo já se tornou referência para a indústria, distribuição e comércio, já que aponta os níveis de automação e o desejo dos consumidores de forma inédita”.
Para Oliveira, o trabalho tem duas principais vertentes. A primeira é acompanhar o consumidor brasileiro para compreender seu comportamento de compra e sua percepção de uso do código de barras hoje e no futuro. Já a segunda vertente, trata de como as empresas estão adotando as tecnologias para identificação de produtos, principalmente o código de barras, e como estão reagindo para atender o novo perfil de consumidor, muito mais ávido por informações.
Do ponto de vista do consumidor, é fato conhecido que a tecnologia alterou a forma como ele busca informações sobre produtos e os meios de compras. Dos entrevistados, 83% afirmam que a internet é o seu meio de se informar. 41% deles preferem ir às lojas pessoalmente, 22% buscam sugestões de amigos e familiares e 21% usam aplicativos de smartphones. Anúncios de televisão, jornais e revistas e contato com fabricantes são as opções menos escolhidas.
Outra constatação é a presença do dispositivo móvel incorporado à decisão de compra. O consumidor quer usar o celular para tudo, incluindo acompanhar no futuro a data de validade dos produtos que consome. “Sempre há um aplicativo que o atende, desde a consulta de preços à comparação da qualidade dos produtos”, conclui.