Sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de julho de 2016
Mesmo com os holofotes voltados para a possível renúncia do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara dos Deputados, o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff entra na reta final na Comissão Especial do Senado. Os senadores só vão, no entanto, bater o martelo sobre o futuro de Dilma depois do fim dos Jogos Olímpicos.
A ideia é pôr o pedido de impeachment de Dilma em votação no Senado na última semana de agosto. Esta será a última etapa do processo. Para Dilma ser afastada definitivamente, serão necessários os votos de ao menos 54 dos 81 senadores.
Na quarta-feira, o ex-ministro José Eduardo Cardozo representará a presidenta na comissão, onde fará mais uma vez sua defesa. Antes de passar pelo crivo final do plenário do Senado, o processo precisa ser votado na Comissão Especial do Impeachment, formada por 21 senadores. Eles terão de aprovar parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) recomendando a cassação da presidenta.
A expectativa é que o tucano apresente seu parecer no dia 2 de agosto. Desde 8 de junho, a comissão já ouviu 45 testemunhas e recebeu 73 ofícios de órgãos oficiais com esclarecimentos e pedidos de documentos feitos em sua maioria a bancos públicos e ministérios. (AD)