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Brasil Insatisfeitos, aliados querem discutir apoio a Temer no Congresso após o impeachment de Dilma

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Os tucanos dizem estar vendo sinais de que Temer tem sucumbido a uma pauta que consideram "eleitoral" (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Com o provável impeachment de Dilma Rousseff, o presidente interino Michel Temer será pressionado por dois grupos de aliados políticos a “repactuar” os termos do apoio que recebe no Congresso. As motivações são diferentes, mas apontam para dificuldades no caminho do peemedebista.

Principal fiador da ascensão de Temer, o PSDB tem dado sinais de que está incomodado com os primeiros gestos da administração do interino. Internamente, a sigla planeja, logo após a aprovação do impeachment, reapresentar a Temer os termos que a levaram a apoiar o afastamento e as propostas que considera fundamentais para a retomada da economia.

Os tucanos dizem estar vendo sinais de que o interino – e especialmente a área econômica do governo – tem sucumbido a uma pauta que consideram “eleitoral” e afirmam que o maior sintoma disso está nas concessões que Temer tem feito a determinadas categorias, em detrimento do ajuste fiscal.

Nesta quarta-feira (10), por exemplo, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-GO) pregou contra a concessão de um reajuste para a Procuradoria-Geral da República durante discussão na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Ele chegou a dizer que o impeachment de Dilma deveria “ser pedagógico” e influenciar governo e parlamentares contra o populismo fiscal.

“Estamos afastando uma presidente exatamente por ter atentado contra as leis fiscais. Vivemos uma crise econômica de elevada repercussão social. Estamos contratando despesas sem saber se teremos no curto, médio e longo prazo condições de honrá-las”, disse. O reajuste para a categoria tem o apoio do Planalto.

Segundo um integrante da cúpula do partido, logo após o impeachment, o PSDB deve cobrar de Temer que assuma uma agenda austera. O partido também cobrará do presidente uma atitude menos “política” do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que aparece como presidenciável para 2018. Se não houver forte sinalização de medidas amargas, mas necessárias ao País, no entendimento do PSDB, a sigla ameaça se afastar do peemedebista no Congresso. (Folhapress)

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