Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 26 de setembro de 2016
O Brasil é recordista mundial em cirurgias íntimas femininas. Somente em 2015, a modalidade mais popular de intervenção na vagina – a labioplastia ou ninfoplastia – foi feita por 12.870 mulheres no País, segundo a Isaps (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, na sigla em inglês).
A labioplastia é procurada pelas mulheres que se incomodam pelo fato de os pequenos lábios da vagina se projetarem para fora dos grandes lábios. A cirurgia consiste em retirar esse “excesso”. Trata-se de um procedimento de pequeno porte, com anestesia local, na qual a paciente tem alta no mesmo dia e pode retornar ao trabalho dois dias depois. Exercícios físicos estão liberados depois de 21 dias e relações sexuais, depois de 30 dias.
Há também casos em que a mulher se incomoda com a aparência dos grandes lábios, quando considera que existe excesso de pele ou flacidez. Nesse caso, o cirurgião pode fazer um enxerto usando gordura da própria paciente na região, o que faz com que a pele, antes flácida, se estique. Há também a possibilidade de retirar, por meio de cirurgia, o excesso de pele.
Homens também recorrem a uma variedade de procedimentos cirúrgicos no pênis. Em 2016, foram 440 cirurgias de alongamento do órgão no Brasil, segundo a Isaps. Na maioria dos casos, as intervenções têm finalidade puramente estética e são buscadas por indivíduos que querem se livrar de inseguranças sobre a aparência da genitália e melhorar a qualidade da vida sexual.
Essas cirurgias, porém, não são isentas de riscos e a decisão de se submeter a elas deve ser cuidadosa e levar em conta aspectos físicos e emocionais, alertam especialistas. (AG)