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Por Redação O Sul | 16 de janeiro de 2017
O homem que criou Kamiyah Mobley como se fosse sua filha por 18 anos ficou devastado ao descobrir que não era pai biológico da menina que havia sido sequestrada de um hospital por sua ex-mulher, em 1998, na Flórida. Em entrevista à rede de televisão “ABC News”, às lágrimas, Charles Manigo contou que só soube a verdadeira história da menina depois que sua ex-companheira, Gloria Williams, de 51 anos, foi presa dentro de casa, na última sexta-feira (13).
Em seu depoimento na televisão, Manigo contou que a ex-mulher disse a ele que havia dado à luz enquanto ele estava viajando. Por isso, ele acreditou ser o pai verdadeiro de Kamiyah. Apesar do divórcio, em 2003, ele e Gloria compartilhavam a custódia da menina.
“Eu ainda não entendo o que aconteceu, mas ela ainda é minha criança. Ela é o amor da minha vida. Uma das coisas mais difíceis que ela me disse na última sexta-feira foi ‘Pai, eu te amo'”, contou ele durante a entrevista.
De acordo com informações da “ABC News”, no dia seguinte à prisão de Gloria, Kamiyah já estava com os pais biológicos, Shanara Mobley e Craig Aiken. Segundo as autoridades, Gloria teria perdido o bebê uma semana antes da data prevista para dar à luz. Por isso, ela viajou por três horas da Carolina do Sul para a Flórida, onde raptou Kamiyah, em 1998. Desde então, tem enganado o ex-companheiro e parentes, alegando que a menina era sua filha.
A sequestradora foi presa depois que a polícia desvendou a história. Apesar do crime, em uma publicação em uma rede social, Kamiyah defendeu Gloria.
“Minha mãe me criou com tudo o que eu precisava e, principalmente, com tudo o que eu queria. Minha mãe não é um criminosa”, escreveu a jovem no Facebook.