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Brasil Ministro da Justiça revoga portaria sobre demarcação de terras indígenas, mas mantém polêmica

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Trecho da portaria publicada nesta quarta pelo Ministério da Justiça sobre demarcação de terras indígenas. (Foto: Reprodução/Diário Oficial da União)

O Ministério da Justiça publicou nesta quarta-feira (18) no Diário Oficial da União uma portaria, assinada por Alexandre de Moraes, que muda o processo sobre demarcação de terras indígenas.

Atualmente, a demarcação é responsabilidade do poder Executivo federal e a decisão cabe ao ministro da Justiça e ao presidente da República. O ministro, pelas normas vigentes, decide com base em estudos antropológicos elaborados pela Funai (Fundação Nacional do Índio).

A portaria cria o GTE (Grupo Técnico Especializado), que também será responsável, assim como a Funai, por fornecer subsídios ao ministro da Justiça antes de o titular da pasta decidir sobre a demarcação.

Conforme a portaria, deverão compor o GTE integrantes da Funai, da consultoria jurídica do ministério, da Secretaria de Direitos Humanos e da Secretaria da Igualdade Racial.

A portaria não exclui o parecer apresentado pela Funai, mas, na prática, relativiza o peso da decisão da fundação, uma vez que outros órgãos também serão consultados pelo ministro da Justiça antes de ele decidir sobre a demarcação.

Constantemente, a bancada parlamentar ruralista no Congresso Nacional pressiona o governo a alterar as regras de demarcação.

Atualmente, há uma PEC (proposta de emenda à Constituição) em análise na Câmara, a PEC 215, que transfere do Executivo para o Legislativo a responsabilidade sobre a demarcação – o projeto é alvo de frequentes protestos de povos indígenas.

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https://www.osul.com.br/ministerio-da-justica-muda-processo-de-demarcacao-de-terras-indigenas/ Ministro da Justiça revoga portaria sobre demarcação de terras indígenas, mas mantém polêmica 2017-01-18
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