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Brasil Tribunal Superior Eleitoral ouve em São Paulo mais testemunhas no caso que investiga chapa Dilma-Temer

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Temer assumiu o governo em 2016, após o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. (Foto: Agência Brasil)

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ouve nesta segunda-feira (20) , em São Paulo, as testemunhas ligadas às gráficas que teriam prestado serviços à campanha de 2014 da chapa Dilma-Temer à presidência da República. Os principais alvos da ação do TSE são a Rede Seg Gráfica, VTPB Serviços Gráficos e a Focal Confecção e Comunicação.

Os depoimentos de Rodrigo Zanardo, Rogério Zanardo, Carlos Cortegoso e Jonathan Gomes Bastos serão colhidos a partir das 10h, na sede da Justiça Eleitoral, no Centro de São Paulo. No fim de dezembro do ano passado, a PF cumpriu diligências em 20 endereços ligados às gráficas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, com o objetivo de obter possíveis provas.

Relatório da Polícia Federal enviado ao TSE informa que foram encontradas irregularidades em pagamentos realizados pela chapa Dilma-Temer a três gráficas na campanha eleitoral de 2014. A polícia afirma que há elementos que permitem concluir que parte dos valores oficialmente apresentados como pagamentos às gráficas “não foi, de fato, direcionada a essa atividade”.

Segundo a PF, parte do dinheiro, declarado como verba de campanha, foi desviado para pessoas físicas e jurídicas “em benefício próprio ou de terceiros”.

A defesa da ex-presidente Dilma Roussef nega as acusações e diz que todos os serviços contratados durante a campanha foram produzidos e entregues pelas gráficas. A defesa de Michel Temer afirma que o então candidato a vice-presidente e o PMDB não foram responsáveis pela contratação das gráficas investigadas no processo.

A ação sobre a chapa Dilma-Temer foi protocolada pelo PSDB logo após a eleição de 2014. O partido diz ter havido abuso de poder político e econômico na disputa. A principal acusação é de que a campanha foi abastecida com dinheiro de propina desviado da Petrobras, suspeita negada pelas defesas de Dilma e Temer.

Na ação, o PSDB pede que, caso a chapa seja cassada. Não há data para a ação ser julgada. O relator do caso, o ministro Herman Benjamin será o primeiro a votar, entre os 7 ministros do TSE. Para a condenação, são necessários ao menos 4 votos favoráveis. (AG) 

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