Sábado, 04 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 25 de abril de 2017
Após ter seu iPhone roubado, Anthony van der Meer decidiu fazer uma armadilha com um outro celular para poder gravar a vida de um ladrão de smartphone. O resultado virou um documentário produzido por ele mesmo e postado no YouTube. Para o documentário, o holandês fez modificações em um celular HTC Android.
Com a ajuda do aplicativo Cerberus, podia controlar o aparelho remotamente quando ele estivesse conectado com a internet, ler mensagens, ativar o microfone, tirar fotos, saber as localidades frequentadas pelo ladrão e muito mais. Toda a vigilância durou duas semanas, mas o começo não foi fácil.
A equipe do documentário tentou forçar um roubo à frente das câmeras em estações e pontos turísticos de Roterdã e Amsterdã (Holanda), deixando uma pessoa distraída com uma mochila ao lado. Ironicamente, o celular não foi roubado nessas tentativas. O smartphone só foi levado quando as câmeras foram desligadas – pelo menos é o que o filme alega. Aí foi que o monitoramento começou.
Logo depois do assalto, já foi possível ver para onde o assaltante iria: o microfone ligado registrava as estações de metrô. Mas então o aparelho ficou offline por quatro dias e todas as comunicações foram perdidas. Na polícia, agentes disseram que o celular seria levado para um país do Leste europeu e desmontado para revender as peças, o que acabaria com as chances do documentário. Por sorte, isso não ocorreu.
O ladrão inseriu um novo chip, em árabe, no aparelho. Foi então que o holandês conseguiu registrar fotos, apps no dispositivo, chamadas, mensagens e todo o trajeto do ladrão. O autor do furto chegou a manter no aparelho as fotos da vítima por duas semanas.