Quarta-feira, 19 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de abril de 2017
Com o andamento das investigações sobre o gigantesco esquema de corrupção encabeçado pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, as peças do quebra-cabeça dos ilícitos praticados durante a sua gestão (2007-2014) começam a se encaixar. Isso inclui novos suspeitos apontados pelos delatores da Operação Lava-Jato e seus desdobramentos. O deputado federal Marco Antônio (PMDB-RJ), 26 anos, está entre os mais novos investigados pela força-tarefa. Com um detalhe adicional: ele é filho de Cabral.
De acordo com uma reportagem da revista Veja, informações decisivas foram reveladas pelo publicitário Francisco de Assis Neto, conhecido como Kiko, dono da Corcovado Comunicação e que atuou como subsecretário durante o período em que Cabral comandou o Executivo fluminense. Em depoimento ao MPF (Ministério Público Federal), ele teria revelado a prática do caixa 2 na campanha eleitoral do deputado em 2014.
Ainda segundo a publicação, a mulher de Kiko procurou advogados a quem teria apresentado planilhas que comprovam um repasse de 35 milhões de reais para as campanhas de Marco Antônio e de outros candidatos a deputado estadual do PMDB.