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Mundo Países europeus elevam alerta de segurança após atentados

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Médicos carregam o corpo de uma vítima do ataque que deixou 39 mortos na Tunísia. (Foto: Fethi Belaid/AFP)

Após os atentados que deixaram pelo menos 65 mortos em três continentes nesta sexta-feira (26), vários países anunciaram ter aumentado seus alertas de segurança. A França, que já estava em alta vigilância desde os ataques de janeiro em Paris, elevou seu alerta no Sudeste do país e em torno de locais de culto religioso. A Tunísia e o Kuwait também já se mantinham em estado elevado de atenção devido a atentados recentes. Além disso, anunciaram ter aumentado seu alerta de segurança a Itália e a Espanha, segundo as agências de notícias.

Em Madri, capital espanhola, o Ministério do Interior elevou o nível de alerta de médio para alto. “Considerando a proximidade do nosso país dos países onde alguns desses ataques ocorreram, foi proposto elevar o nível de alerta antiterrorista do terceiro para o quarto de cinco níveis, o que significa um risco alto de atentado”, disse o ministro Jorge Fernandez Díaz, em entrevista. “Este aumento implica um reforço da vigilância de alvos suscetíveis e de infraestruturas críticas”, acrescentou.

Na Itália, o ministro do Interior, Angelino Alfano, também anunciou a decisão de aumentar o alerta antiterrorista, sem, entretanto, indicar o nível. “Não há nenhum país com risco zero, por isso decidimos elevar o nível de alerta”, declarou Alfano, durante uma visita a Milão.

O governo britânico convocou uma reunião de emergência por causa dos atentados. Em um breve pronunciamento feito pelo Twitter, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou que os países devem permanecer unidos “no combate ao horror do terrorismo”. Diante dos ataques, foi convocada uma reunião do “Cobra”, grupo de alto escalão do governo que decide sobre questões de segurança. Turistas britânicos estão entre as vítimas do ataque em Sousse, na Tunísia. O Ministério de Relações Exteriores busca informações.

ONU

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, condenou os três ataques. “Os responsáveis por esses atos de violência espantosos precisam ser levados rapidamente à Justiça”, disse.

Para Ban Ki-moon, as ações estão longe de “enfraquecer a decisão da comunidade internacional de lutar contra o flagelo do terrorismo”. “Esses ataques hediondos apenas reforçam o compromisso das Nações Unidas de ajudar a derrotar os que estão empenhados no assassinato, na destruição e na aniquilação do desenvolvimento humano”, destacou.

Brasil

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro manifestou repúdio aos atentados. “O Governo brasileiro deplora o incremento dos atentados terroristas que continuam a ceifar vidas inocentes em diferentes partes do mundo, e que hoje provocaram novas vítimas em Sousse, na Tunísia, no Kuwait e na cidade francesa de Saint-Quentin-Fallavier. Trata-se de atos criminosos, perpetrados por extremistas em nome de ideias incompatíveis com as regras mais elementares de convívio e respeito aos direitos humanos. A intolerância religiosa e o recurso à violência indiscriminada, praticados sob qualquer pretexto, merecem o mais veemente repúdio da sociedade e do Governo brasileiro. Nesse momento de luto e tristeza, o Governo brasileiro estende suas condolências e sua solidariedade às famílias das vítimas e aos povos e Governos da Tunísia, do Kuwait e da França”, informou, por meio de nota, o Itamaraty.

Muçulmanos

Clérigos muçulmanos condenaram os ataques. “A Al-Azhar apela à comunidade internacional para empenhar todos os esforços na luta contra esse grupo terrorista”, informou a Al-Azhar, instituição sunita sediada no Egito. O Estado Islâmico, principal grupo terrorista em atividade, é sunita. Após o ataque na Tunísia, o governo anunciou o fechamento de 80 mesquitas fora do controle do Estado por incitação à violência. (Folhapress e ABr)

tags: segurança

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