Quinta-feira, 27 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de junho de 2017
Novo adepto do Twitter como plataforma de comunicação com o público, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, publicou na rede social nesta terça-feira (13), que espera pela queda no desemprego a partir de agosto.
Pela primeira vez em três anos, em abril o desemprego parou de subir.
— Henrique Meirelles (@meirelles) June 13, 2017
E a partir de agosto esta taxa deve começar a cair.
— Henrique Meirelles (@meirelles) June 13, 2017
Temos que levar em conta que estamos saindo da maior recessão da nossa história, que deixou 14 milhões de brasileiros sem emprego.
— Henrique Meirelles (@meirelles) June 13, 2017
Os efeitos de uma recessão tão forte quanto a dos últimos anos não desaparecem do dia para a noite.
— Henrique Meirelles (@meirelles) June 13, 2017
Em sua avaliação, Meirelles lembrou que, pela primeira vez em três anos, o número de desempregados parou de subir em abril. “Temos que levar em conta que estamos saindo da maior recessão da nossa história, que deixou 14 milhões de brasileiros sem emprego”, tuitou o ministro da Fazenda. “Os efeitos de uma recessão tão forte quanto a dos últimos anos não desaparecem do dia para a noite”, completou.
Pnad
Dados divulgados em maio pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontaram que a taxa de desemprego no País alcançou 13,6% no trimestre encerrado em abril, o pior desempenho para essa época do ano dentro da série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), iniciada em 2012. Ainda assim, o resultado indicou uma estabilização da taxa em relação ao período anterior.
Em abril, a população desocupada teve ligeiro recuo em relação a março: 14,048 milhões ante 14,176 milhões. A população ocupada cresceu de 88,947 milhões para 89,238 milhões. A taxa de desemprego saiu de 13,7% para 13,6%, a primeira redução desde outubro de 2014. No entanto, dois terços das informações levadas em consideração são repetidas, o que impede que os dados sejam comparáveis, alertou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Em apenas um trimestre, o País ganhou mais 1,127 milhão de desempregados, enquanto viu fechar 615 mil postos de trabalho. Também houve extinção de 572 mil vagas com carteira assinada. “Em três anos, o Brasil perdeu 3,5 milhões de empregos, sendo 96% deles com carteira assinada”, lembrou Azeredo.
O ministro já havia escrito na segunda-feira, em sua conta no Twitter, que “medidas adotadas no último ano garantiram fim da recessão, queda da inflação e juros – o que preserva a renda dos brasileiros”. A afirmação foi feita durante conferência com investidores internacionais em que o ministro fez uma análise da situação atual e das perspectivas da economia brasileira.
Também afirmou que o momento é de garantir condições para investimentos, que trarão empregos e oportunidades. Disse que as previsões econômicas são de aumento do emprego durante o ano, retomada de investimentos e manutenção dos gastos sociais do governo.
Na sexta-feira o IBGE também divulgou o IPCA de maio, que variou 0,31%, o menor índice para o mês desde 2007.
Aplicativo facilita busca por emprego
Lançado no final de maio, o aplicativo Sine Fácil foi desenvolvido para permitir ao trabalhador encontrar vagas adequadas ao seu perfil, acompanhar a situação do benefício do seguro-desemprego e acessar informações sobre abono salarial, entre outros serviços. A solução leva ao cidadão os serviços do Sine (Sistema Nacional de Emprego) a partir de dispositivos conectados à internet, como celulares e tablets.
(AE)