Brasil Porto Alegre registrou a inflação para o consumidor mais alta entre as capitais pesquisadas na última semana de novembro
Por Redação O Sul | 4 de dezembro de 2017
A inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) avançou em cinco das sete capitais pesquisadas na última semana de novembro, entre elas Porto Alegre. A Capital gaúcha registrou o índice mais alto: 0,74%, ante 0,69% na semana anterior.
Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação em Porto Alegre, entre as quais se destacam os grupos educação, leitura e recreação e comunicação, cujas taxas passaram de 0,66% para 1,56% e de -0,14% para 0,60%, respectivamente.
A inflação para o consumidor também subiu em Brasília (0,33% para 0,37%), Belo Horizonte (0,20% para 0,28%), Rio de Janeiro (-0,02% para 0,23%) e São Paulo (0,33% para 0,34%). O IPC-S caiu em Salvador (0,50% para 0,20%) e Recife (0,20% para 0,14%).
Confiança da indústria
O ICI (Índice de Confiança da Indústria), divulgado pela FGV na semana passada, avançou 2,9 pontos em novembro, para 98,3 pontos, o maior desde janeiro de 2014 (100,1 pontos). Após cinco altas consecutivas, o ICI acumula alta de 8,8 pontos no segundo semestre.
“A retomada da confiança industrial vem ganhando consistência nos últimos meses. A produção do setor vem crescendo e os estoques se ajustaram, um cenário virtuoso que se reflete nas decisões estratégicas de contratação de pessoal”, afirmou Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV.
A alta da confiança industrial alcançou 13 dos 19 segmentos industriais em novembro de 2017. O IE (Índice de Expectativas) subiu 4,2 pontos, para 99,4 pontos, acumulando alta de 7,3 pontos no segundo semestre. O ISA (Índice da Situação Atual) subiu 1,7 ponto, para 97,2 pontos, com alta de 10,2 pontos no mesmo período.
A melhora na percepção sobre os estoques foi o principal fator a contribuir para a alta do ISA no mês. Entre outubro e novembro, a parcela de empresas que avaliam o nível dos estoques como excessivo caiu de 11,3% para 8,7% do total – a menor desde maio de 2013 (8,1%). Já a parcela das que o consideram insuficiente permaneceu relativamente estável, ao passar de 4,1% para 4% do total.
A principal contribuição para a alta do IE em novembro veio do indicador de expectativas com a evolução do total de pessoal ocupado nos três meses seguintes. O indicador subiu 6,6 pontos, para 99,3 pontos – o maior desde dezembro de 2013 (99,8). Houve aumento da proporção de empresas prevendo aumento do quadro de pessoal, de 15,3% para 19,7% do total, e diminuição da proporção das que esperam redução do total de pessoal ocupado, de 15,7% para 12,3% do total.
Após subir 0,4 ponto percentual no mês anterior, o Nuci (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) recuou 0,1 ponto percentual entre outubro e novembro, para 74,2%.
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