Domingo, 19 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de janeiro de 2018
Um incêndio atingiu o topo da Trump Tower, em Nova York, nos Estados Unidos, na manhã desta segunda-feira (08). O Departamento de Bombeiros da cidade informou que as chamas foram rapidamente controladas.
A Trump Tower tem 58 andares. O edifício foi construído pelo presidente Donald Trump. Na cobertura do prédio fica a residência de Trump, que no momento está em Washington. Eric Trump, filho de Donald Trump, postou em seu Twitter que o incêndio foi provocado por uma pane elétrica. Duas pessoas ficaram feridas.
A imprensa americana afirmou que o incêndio começou pouco antes das 7h (10h no horário de Brasília). Usuários do Twitter postaram vídeos e fotos das chamas no topo do edifício.
Declarações
Isolado após fazer ácidas críticas a Trump, o ex-assessor da Casa Branca Steve Bannon soltou uma nota neste domingo (07) dizendo “lamentar” a repercussão negativa de suas declarações e reafirmando seu “inabalável apoio” a Trump.
De ícone do movimento alt-right, ligado a pautas nacionalistas e supremacistas, Bannon passou a pária depois de afirmar, em um novo e polêmico livro sobre os bastidores da Casa Branca, que o filho de Trump tomou “atitudes antipatrióticas” ao participar de uma reunião com uma informante russa – além de sustentar que as chances de o republicano terminar o mandato são de uma em três, e dizer que o presidente “perdeu” a mão.
Trump ficou furioso com as declarações de Bannon, o apelidou de “Steve descuidado” e “vazador” e disse que o ex-assessor “perdeu a cabeça”. “Eu lamento que a minha demora em responder aos imprecisos relatos sobre Don Jr. [filho de Trump] tenha desviado a atenção das históricas conquistas do presidente neste primeiro ano de mandato”, afirmou o ex-estrategista-chefe da Casa Branca no domingo.
Ele ainda disse que o filho do republicano é “patriota e um bom homem” e que seus comentários sobre a reunião com os russos, que está sob investigação do FBI, “não miravam Don Jr.”. “Não houve conluio [da campanha com os russos] e a investigação [do FBI] é uma caça às bruxas”, disse o ex-assessor na nota.
Antes, em declarações ao jornalista Michael Wolff, autor do livro “Fire and Fury” (Fogo e Fúria, na tradução literal), Bannon disse que a investigação do FBI é “um furacão de categoria cinco” e que iria “quebrar Donald Jr. feito ovo em rede nacional”.
Isolado
Bannon, um dos principais artífices da campanha e do início do governo Trump, vive um isolamento político desde a eclosão dos primeiros relatos sobre o livro. Ele vem sendo criticado diariamente pelo presidente, que avançou com fúria contra o ex-assessor nas redes sociais – e também reservadamente. Segundo uma reportagem do site Axios, Trump passou os últimos dias fazendo ligações a aliados, pedindo que escolhessem entre ele e Bannon.