Segunda-feira, 17 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 16 de fevereiro de 2018
O monitoramento do Lago Guaíba com as análises de odor do painel sensorial e as análises hidrobiológicas realizadas pelo Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgotos) confirmaram a existência de floração de cianobactérias no manancial, junto à foz do rio Gravataí, o que confere gosto e odor terroso na água tratada em Porto Alegre. O Dmae acompanha esse fenômeno e realiza todos os monitoramentos exigidos pelo Ministério da Saúde para garantir a qualidade da água distribuída, assegurando que permanece potável e segura para consumo.
Na semana passada, com o aumento do número de ligações para o fone 156, o Departamento ampliou a adição de dióxido de cloro e iniciou a dosagem de carvão ativado no pré-tratamento da água para consumo humano. Esses insumos têm por objetivo amenizar as alterações percebidas principalmente nas zonas Norte e Centro.
A ocorrência de algas e cianobactérias no Lago Guaíba é favorecida pelas condições deste verão com pronunciada estiagem:
pouca chuva reduz o volume de água no manancial;
menor volume diminui a turbulência, tornando a água do Lago mais límpida;
maior limpidez da água permite maior penetração dos raios solares;
as altas temperaturas favorecem o desenvolvimento dos microrganismos presentes no Lago Guaíba.