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Brasil Sob pressão, o Exército fez ações em série e patrulhou pontos turísticos do Rio

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O Exército está sendo pressionado para apresentar resultados da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. (Foto: Divulgação)

Sob pressão para apresentar resultados da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, as Forças Armadas mudaram de estratégia e fizeram nesta terça-feira (27) uma série de ações simultâneas em busca de visibilidade. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

No maior efetivo empregado desde que começou a intervenção, em 16 de fevereiro, 3.700 militares fizeram operação contra roubo de cargas, varredura em presídios, inspeções em batalhões da PM e patrulhamento ostensivo. Os resultados, porém, eram tímidos no começo da noite.

Áreas turísticas e movimentadas, como a praia de Copacabana, em frente ao hotel Copacabana Palace, também tiveram a promessa de reforço, como parte da tentativa da intervenção de mostrar trabalho – mas com um efetivo que se limitava à tarde a seis viaturas da Polícia do Exército.

“Mal vi que estavam aqui. Não mudou nada na segurança. Já estava ruim e continua assim”, afirmou João Carlos dos Santos, 38, vendedor que trabalha na avenida Presidente Vargas, onde uma viatura atuou durante a manhã.

Os outros pontos selecionados foram a avenida Rio Branco (Centro) e a orla de Botafogo, na altura do Botafogo Praia Shopping, onde uma tentativa de assalto a loja havia terminado em tiroteio sem feridos na noite anterior.

Só no conjunto de favelas do Complexo do Lins, na Zona Norte, cerca de 3.400 homens foram mobilizados na ação contra roubo de carga. Os resultados divulgados, no entanto, não citavam a prisão de nenhum nome de peso ligado ao tráfico nem a apreensão de fuzis ou de drogas em grande quantidade.

O balanço citava 24 presos (sendo 16 por cumprimento de mandados), apreensão de 10 kg de maconha (além de cocaína e crack), duas pistolas calibre 9 mm, um revolver, munições, oito radiocomunicadores, dez carros e 11 motos usados pelo tráfico.

O interventor Walter Braga Netto, general do Exército, atua como chefe das forças de segurança – é responsável tanto pela Segurança Pública como pela Administração Penitenciária, com PM, Civil, bombeiros e agentes carcerários sob seu comando.

Segundo pesquisa Datafolha feita na semana passada, a intervenção tem apoio de 76% dos moradores da cidade do Rio. A maioria, porém, avalia que a ação do Exército até agora não fez diferença no combate à violência (71%).

A nova estratégia dos militares ocorre após sequência de crimes violentos e críticas sobre a falta de rumo nos 40 dias de intervenção federal.

Só no último final de semana foram ao menos oito mortos na Rocinha e cinco jovens assassinados em Maricá, na Região Metropolitana do Rio.

Além da ação no Complexo do Lins, os militares também fizeram uma varredura no presídio Bangu 3, na Zona Oeste, onde estão detidos chefes do Comando Vermelho – mesmo presos, eles continuam comandando a facção. O objetivo era apreender materiais ilícitos ou não autorizados, como telefones celulares, antenas e roteadores. No final do dia, foi divulgada a apreensão de só um celular.

Também aconteceram inspeções em três batalhões da Polícia Militar: Batalhão de Polícia de Choque, no Centro, Batalhão de Ações com Cães, na Zona Norte, e Grupamento Aeromóvel, em Niterói, na Região Metropolitana.

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