Quinta-feira, 09 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 28 de abril de 2018
Filha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Lurian Cordeiro da Silva fez a petistas um relato do estado de espírito do pai após visitá-lo na carceragem da PF (Polícia Federal), em Curitiba, no Paraná. “Encontramos, mais uma vez, um Lula sorridente, despojado, lúcido, com a mesma aparência física que entrou lá. Disse que está no aguardo dos encaminhamentos, que acredita que a verdade vencerá, mas não tem ilusões. Aguarda que tudo virá no tempo certo”, informou Lurian.
Ela disse ainda ter sido um dia de alegria e familiar. “Ele curtiu a bisneta, que de cara conquistou os agentes. Rimos, falamos, buscamos observar o que passava aquele Lula ali na nossa frente! E reafirmo que passou mais coragem, mais perseverança e mais resistência”.
Lurian disse que não conteve as lágrimas ao deixar a cela. “Chorei um pouco pelas escadarias da PF até o elevador, coisa que não durou muito, pois ao chegar no térreo deparei com Suplicy e duas malas com mais de 3.000 emails para que entregássemos”.
Primeiro de Maio será com Lula Livre ao redor do mundo
O documentarista Celso Maldos liberou um vídeo inédito do ex-presidente Lula discursando no Primeiro de Maio de 1986; o vídeo foi distribuído para todos os Estados do País e será projetado em telões nas manifestações nacionais pela liberdade do ex-presidente Lula.
Maldos afirma que, onde não houver telões, o áudio será passado por sistema de som; o documentarista revela que também distribuiu o material para centrais sindicais do mundo todo e que o Primeiro de Maio com Lula Livre e com as imagens históricas e inéditas de Lula terá impacto mundial. O vídeo foi distribuído para as centrais sindicais da França, Alemanha, Reino Unido, EUA, Argentina, Espanha, Portugal e organizações de defesa de direitos humanos e entidades que apoiam os direitos civis.
Celso Maldos comenta que a última frase de Lula nesse discurso histórico de 1986 é “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós”, evocação do hino da Proclamação da República que, 3 anos depois, seria imortalizado pela escola de samba Imperatriz Leopoldinense, campeã do carnaval carioca daquele ano, com o samba enredo composto por Niltinho Tristeza, Preto Jóia, Vicentinho e Jurandir.