Quarta-feira, 19 de novembro de 2025

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Colunistas Novo risco

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Federação Única dos Petroleiros anunciou paralisação de três dias. (Foto: FUP/Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A paralisação de três dias – quarta a sexta-feira – dos petroleiros poderá interromper a produção de combustíveis nas refinarias da Petrobras e causar um estrago nas ruas maior que o dos caminhoneiros. A estatal é responsável por 90% da produção do setor no País e as reservas nas refinarias são escassas diante do alto consumo.

Técnicos consultados pela Coluna informam que o cenário pode piorar se desligarem a produção: o “religamento” do sistema envolve procedimentos que duram dias, e não horas. A paralisação foi anunciada pela FUP (Federação Única dos Petroleiros), ligada à CUT.

Rio-SP

Dois aeroportos não sofrem de imediato eventual paralisação. Galeão (RJ) e Cumbica (SP) são abastecidos por dutos diretos de refinarias. E têm grandes tanques de reserva.

Efeito no campo

A Bahia Farm Show, maior evento do agronegócio do Nordeste, em Luís Eduardo, adiou a feira para 5 a 9 de junho, por causa da greve. E ainda corre risco.

Sem noção

Com milhares na fila para remarcar voos, e gente com galão nas costas nos postos, o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) gravou vídeo a bordo de um jatinho da FAB, defendendo o Palácio do Planalto.

E agora, Paulão?

Quando o preço dos combustíveis subia diariamente, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), ria à toa, pois o ICMS é de 29% sobre os produtos. Hoje, com os postos “secos”, ele não dá uma palavra. Em tempo: o ICMS sobre o combustível é de 12% em São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Sem tabaco

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) realizará uma roda de conversa com funcionários para sensibilizá-los para os danos causados pelo cigarro e apresentar o Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

Planejamento

O Rio de Janeiro poderia ter sofrido mais com a falta de combustíveis. Há 20 anos, a rede de GNV pulou de 19 postos na capital para 540 em todas as cidades. São mais de 1 milhão de veículos movidos a gás. O plano foi do engenheiro Wagner Victer, então secretário de Energia.

Consultoria

Hoje secretário da Educação, Victer foi o consultor do gabinete de crise do Palácio Guanabara no fim de semana. E na contramão de outros Estados, manteve as aulas na rede pública.

Dedo na tomada

Contrários à venda da Eletrobras, os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Danilo Cabral (PSB-PE) são autores, no total, de 102 emendas. Já o vice-líder do Governo na Casa, Leonardo Quintão (MDB-MG), quer derrubar o texto do relator José Aleluia, com voto em separado. Propõe que as ações das quatro principais subsidiárias da estatal (Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul) sejam vendidas sem privatizá-las.

Lei de Anistia

A revelação da CIA de que o ex-presidente Ernesto Geisel autorizou a execução de opositores do regime militar reforça a necessidade de revisão da Lei de Anistia. A afirmação é do ex-procurador-geral da República Cláudio Fontelles.

Sem prescrição

O jurista diz que a Constituição Federal de 1988 é clara: crimes como homicídio e tortura praticados por agentes do Estado não prescrevem: “O Supremo Tribunal Federal já se pronunciou, mas não houve trânsito em julgado. É hora de o STF se pronunciar”.

Profeta…

O ex-presidente do STF Carlos Ayres Britto prevê que o Brasil terá uma “vistosa novidade” nas eleições de outubro: “Merecemos isso, pois estamos muito mais exigentes, muito mais vigilantes, muito mais responsáveis e conscientes das coisas”.

… Otimista

À Coluna, Ayres Brito usa a metáfora “profundidade do poço” sobre desvios de conduta dos agentes públicos. “O Brasil tem identidade coletiva. Se de dia pessoas puxam o Brasil pela gola da camisa ou pela aba do paletó para dar um passo para trás, de noite o País dá, por conta própria, dois passos para frente”, resume, otimista.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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