Quarta-feira, 26 de novembro de 2025

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Economia O governo federal lança campanha publicitária para divulgar o acordo com os caminhoneiros

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Temer se comprometeu a conceder desconto de R$ 0,46 no preço do diesel, entre outras medidas. (Foto: Alan Santos/PR)

Diante da continuidade de paralisações pelo Brasil neste oitavo dia de greve de caminhoneiros, o governo resolveu nessa segunda-feira  gastar R$ 2 milhões com a divulgação de um vídeo em que explica o acordo firmado no domingo.

“O governo federal atendeu as reivindicações nas negociações com os caminhoneiros”, diz um ator diante de uma tremulante Bandeira Nacional, antes de elencar as medidas anunciadas pelo presidente Michel Temer.

“O governo fez este acordo para garantir a todos os brasileiros os itens essenciais: remédios, alimentos e combustíveis. Agora é hora de cada um entregar sua parte e o Brasil seguir em frente”, afirma o apresentador.

Segundo o jornal  Folha de S.Paulo apurou, o vídeo está sendo veiculado em todas as televisões e em algumas rádios e faz parte de um plano de mídia na faixa de R$ 2 milhões.

No domingo, Temer se comprometeu a conceder desconto de R$ 0,46 no preço do diesel; a congelar o valor do diesel durante 60 dias com reajustes, depois, a cada 30 dias; a dar isenção da cobrança do eixo suspenso em todo o país via medida provisória; a garantir a caminhoneiros autônomos 30%, pelo menos, dos fretes da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento); e a estabelecer tabela mínima de frete.

Sindicato aceita

Após a última proposta do governo federal, o Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado de Goiás informou, nessa segunda, que as medidas atendem às reivindicações da categoria, que protesta há oito dias contra a alta do diesel e por um piso para o frete. No entanto, a entidade afirma que não tem controle sobre todos os caminhoneiros e, assim, não pode garantir que as rodovias serão liberadas.

“Eu acredito que o governo vai nos atender, mas 95% não acreditam e só vão desobstruir após a votação e publicação no Diário Oficial. Não temos controle sobre todos”, disse o presidente do Sinditac-GO, Vantuir José Rodrigues.

O protesto

O protesto dos caminhoneiros, que começou no último dia 21, ocorre em todo o país e cobra a aprovação do Projeto de Lei 528, que estabelece um piso para o frete de combustíveis no Brasil. Além disto, a categoria reivindica a redução no preço do óleo diesel e a criação de uma tabela compensatória, que pague aos motoristas por km rodado.

No sábado, o governador de Goiás, José Eliton (PSDB), decretou situação de emergência por conta dos protestos. Com a medida, na prática, a administração estadual pode, entre outras ações, disponibilizar recursos para o custeio de procedimentos emergenciais e utilizar as forças de segurança para garantir a livre circulação dos meios de transporte.

Três decisões judiciais em Goiás também determinam o desbloqueio das vias. Em uma delas, um juiz de Anápolis determinou multa de R$ 20 mil por hora para caminhoneiros que ocupam 5 rodovias federais em 13 cidades da região central.

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