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Brasil A crise provou que o monopólio da Petrobras não serviu de nada, disse o presidente da Câmara dos Deputados

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O benefício, equivalente a um salário – R$ 33,7 mil –, é tradicionalmente pago ao fim do mandato, que acaba em 31 de janeiro, mas foi depositado no dia 28 de dezembro. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

O pré-candidato ao Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (6) que a greve dos caminhoneiros, que gerou uma grave crise de desabastecimento no País provou que a estratégia de monopólio da Petrobras — de controle sobre a cadeia de produção e distribuição de petróleo em território nacional — “não serviu de nada”.

Maia não defende a privatização da Petrobras, mas diz que uma das possíveis soluções para a crise de combustível é que a empresa continue existindo, porém, com menor tamanho e disposta a concorrer com o setor privado. “Essa crise provou que a questão estratégica da Petrobras ter todo o sistema, toda a cadeia, inclusive a distribuição, não serviu de nada. Acho que a Petrobras pode continuar existindo, num tamanho menor, participando do mercado, como estatal, concorrendo com o setor privado”, disse Maia durante sabatina com os pré-candidatos à Presidência promovida pelo jornal “Correio Braziliense”.

Ele criticou o que chama de “incapacidade do governo” do presidente Michel Temer de reduzir as alíquotas que incidem sobre os combustíveis para diminuir o preço nas bombas. Para ele, isso mostra a “falência do Estado”. Maia tinha proposto, no início da crise, zerar o PIS-Cofins sobre o diesel, mas foi logo informado pela Receita Federal de que havia errado nas contas e que a perda para a União com a medida seria de R$ 14 bilhões, e não R$ 3,5 bilhões até o fim deste ano, como ele havia previsto, o que o fez recuar.

Nesta quarta, o presidente da Câmara foi ainda questionado por jornalistas sobre a possibilidade de privatização do BB (Banco do Brasil) e da Caixa Econômica Federal e afirmou que, apesar de se considerar liberal na economia, não é favorável, neste momento, à venda dos bancos. “No momento atual, o País não deveria pensar em privatizar o Banco do Brasil. O sistema financeiro precisa passar por uma grande reforma, uma desregulamentação”, declarou.

O deputado avalia que há uma concentração no setor e que a Caixa “precisa encontrar seu nicho”, mas ponderou que a privatização, agora, não seria a solução. Maia comentou a tentativa de privatizar a Eletrobras, uma das principais bandeiras do governo de Michel Temer, emperrada no Congresso. De acordo com o presidente da Câmara, a empresa “pode ser privatizada”, mas afirmou que isso poderia ser feito de maneira “mais pulverizada”.

Articulação

O presidente da Câmara disse que a base aliada do governo Michel Temer (MDB) está desorganizada e a Secretaria de Governo, responsável pela articulação política do Palácio do Planalto, não consegue mais negociar a agenda para que a Câmara siga suas matérias de interesse. A pasta atualmente é comandada pelo ministro Carlos Marun (MDB).

Maia falou que a falta de capacidade para a articulação política do Planalto advém desde o ano passado devido às crises enfrentadas por Temer, como as duas denúncias da PGR (Procuradoria-Geral da República) e a greve dos caminhoneiros.

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