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Notícias Os brasileiros já podem viajar sem visto para os Emirados Árabes Unidos

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Países do sudoeste asiático e do Oriente Médio não têm restrição para vacinar estrangeiros. (Foto: Reprodução)

Os brasileiros já podem visitar cidades como Dubai e Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos (EAU), sem se preocupar com a obtenção de visto. O acordo bilateral isentando cidadãos dos dois países do documento começou a valer no último domingo (3) para turismo, trânsito ou visitas de negócios. As informações são da Rádio França Internacional.

Os detentores de passaportes comuns podem entrar, sair e circular livremente pelos respectivos territórios por um período de até 90 dias a cada 12 meses, sem burocracia ou pagamento de taxas. A ideia é fortalecer as relações bilaterais entre os dois países, estimulando o comércio exterior e o turismo.

O Ministério das Relações Exteriores alerta que os viajantes devem ficar atentos, já que a única exigência para a eficácia do acordo é apresentar um passaporte com ao menos seis meses de validade pela frente. Além disso, a isenção não vale para trabalho ou estudo. Nesses dois casos é preciso buscar uma autorização específica, de acordo com o que é exigido por cada país.

O tratado facilita o fluxo de turistas entre os dois países. Para os Emirados, o Brasil passa a ser a 151ª nação a isentar seus cidadãos de visto. A mudança pode aumentar o interesse de turistas brasileiros em buscar o país árabe como destino de férias ou pelo menos de permanecer mais dias em caso de conexões para lugares como China e Índia. O custo do visto simples para os Emirados (permitindo uma única entrada no país) era de US$ 96,59. Além disso, era preciso ter uma espécie de patrocinador intermediando o pedido de visto, como uma companhia aérea ou uma agência de viagens.

O acordo tem como foco dar fôlego ao turismo e aos negócios entre os dois países. No ano passado a corrente de comércio – a soma das exportações e das importações – entre Brasil e Emirados Árabes atingiu US$ 2,7 bilhões. Desse total US$ 2,5 bilhões foram exportações de produtos brasileiros, principalmente alimentos. O montante é pequeno se comparado aos US$ 217 bilhões exportados pelo Brasil no ano, mas corresponde a 37% de tudo que vende para os seis países do Golfo: Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Bahrein, Omã e EAU.

Do lado do turismo, o fim do visto parece interessante para os dois lados. Tanto Brasil quanto EAU entraram no ranking dos 25 países que mais gastaram com turismo internacional em 2017. O Brasil ocupou a 16ª posição na lista da Organização Mundial do Turismo, com um gasto de US$ 19 bilhões, enquanto os Emirados Árabes ficaram em vigésimo lugar, com gasto de US$ 17,6 bilhões.

Atualmente a Emirates, principal companhia aérea dos Emirados Árabes, já opera 14 voos semanais entre o Brasil e Dubai, saindo de São Paulo e do Rio de Janeiro. A partir de julho outros cinco voos partindo de Santiago do Chile vão passar pela capital paulista. Segundo a empresa, em uma década o volume anual de passageiros transportados nessa rota subiu de 26 mil para 288 mil. As novas regras para o visto aumentam as chances de quem viaja a negócios ficar mais dias nos dois países para fazer turismo.

Estrangeiros

No dia 20 de maio, o governo dos Emirados Árabes Unidos anunciou que deve eliminar as restrições à propriedade de empresas por estrangeiros no país. Hoje ela é limitada a uma fatia de 49%, com os outros 51% pertencentes a um sócio local. A promessa é que a partir do fim do ano o percentual chegue a 100%. Os detalhes dessa medida só serão conhecidos no terceiro trimestre.

Apesar da repercussão do pacote de reformas ter sido positiva, ainda há perguntas no ar como, se o fim da limitação à participação estrangeira fora de zonas francas vai valer para qualquer setor e empresa. A propriedade estrangeira integral é uma vantagem chave oferecida pelas zonas livres. Se não houver restrições, o benefício de se instalar nessas áreas será posto em xeque, embora elas propiciem outras vantagens, como a isenção de tarifas sobre exportação e importação.

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