Quarta-feira, 19 de novembro de 2025

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Notícias Lula escreveu que “reencontro com o povo” só não acontecerá se ele morrer

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Dilma Rousseff leu o manifesto no lançamento da pré-campanha de Lula à Presidência. (Foto: Reprodução YouTube)

Condenado a 12 anos e um mês de prisão na Operação Lava-Jato e detido há dois meses em Curitiba, no Paraná, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou, por meio de um manifesto, que será candidato nas eleições de outubro. Líder das pesquisas de intenção de voto à Presidência da República, embora enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que deve impedi-lo de concorrer, Lula teve a candidatura ao Palácio do Planalto lançada oficialmente pelo PT na sexta-feira, em Contagem, em Minas Gerais.

No evento, em que foram distribuídas máscaras com o rosto de Lula ao público, o PT divulgou o manifesto assinado pelo petista.

Na carta apresentada como “Manifesto ao povo brasileiro”, o ex-presidente declarou que será candidato do PT à Presidência da República e que um reencontro com o povo brasileiro só não ocorrerá se ele morrer.  “E assim vou me preparando, com fé em Deus e muita confiança, para o dia do reencontro com o querido povo brasileiro. E esse reencontro só não ocorrerá se a vida me faltar”, escreveu Lula.

Lula considera uma candidatura este ano como “o compromisso da minha vida” e, na carta, acenou para a Justiça Eleitoral, que julgará eventual registro de sua candidatura. O partido pretende registrá-lo como candidato no dia 15 de agosto.

“Sou candidato porque acredito, sinceramente, que a Justiça Eleitoral manterá a coerência com seus precedentes de jurisprudência, desde 2002, não se curvando à chantagem da exceção só para ferir meu direito e o direito dos eleitores de votar em quem melhor os representa”, diz o manifesto.

O petista alegou ser inocente do processo sobre o triplex do Guarujá e disse que se considera um preso político. Ele afirmou que sua candidatura representa “esperança” para o Brasil e que a manterá “até as últimas consequências”.

O PT sustenta que outros candidatos já tiveram suas situações judiciais revertidas após eleições e conseguiram tomar posse. Lula alega que deveria recorrer à condenação em liberdade e que foi preso “pelo único motivo de que me chamo Luiz Inácio Lula da Silva”. Ele disse ter certeza que a Justiça fará “prevalecer a verdade”.

O petista afirmou ainda que os procuradores da Lava-Jato, que apresentaram a denúncia contra ele, o juiz Sérgio Moro e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que o condenaram, sempre o trataram como “inimigo”. Ele ressaltou, contudo, que não cultiva “ódio ou rancor”, mas duvida que seus “algozes” durmam com a consciência tranquila.

“É para acabar com o sofrimento do povo que sou novamente candidato à Presidência da República”, diz o manifesto assinado por Lula.

Alianças

Em uma referência a alianças com outros partidos de esquerda, Lula disse ter certeza que forças aliadas terminarão unidas na campanha eleitoral. “Temos de unir as forças democráticas de todo o Brasil, respeitando a autonomia dos partidos e dos movimentos, mas sempre tendo como referência um projeto de País mais solidário e mais justo, que resgate a dignidade e a esperança da nossa gente sofrida. Tenho certeza de que estaremos juntos ao final da caminhada.”

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https://www.osul.com.br/lula-escreveu-que-reencontro-com-o-povo-so-nao-acontecera-se-ele-morrer/ Lula escreveu que “reencontro com o povo” só não acontecerá se ele morrer 2018-06-09
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