Sexta-feira, 31 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de junho de 2018
 
				Nomes mais cotados para representar o PT nas eleições de 2018 caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não consiga autorização judicial para disputar o pleito, Fernando Haddad e Jaques Wagner não decolaram na preferência do eleitorado. É o que aponta pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na madrugada deste domingo pelo jornal Folha de S.Paulo. Nos dois cenários em que aparecem como substitutos de Lula, os dois petistas somam apenas 1% das intenções de voto nas disputa com os demais presidenciáveis.
Independentemente de qual seria a posição do PT, Bolsonaro lidera, com 19% das intenções de voto, seguindo por Marina, entre 14 e 15%, e Ciro, com 10 ou 11% das intenções de voto. Em quarto lugar aparece o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), com 7%, seguido pelo senador Álvaro Dias (Podemos), com 4%. O número de eleitores sem candidato salta quando Lula não está na amostragem. Brancos, nulos e indecisos passam de 21%, na simulação com o ex-presidente, para entre 33 e 34% quando ele não está entre os nomes apresentados.
Apoio
O Datafolha também mensurou o impacto do apoio de Lula para outro candidato. Entre os que com certeza (30%) e talvez (17%) seguiriam a sua indicação, ele influencia 47% do eleitorado. Por outro lado, outros 51% rejeitariam um candidato apoiado pelo petista. Outros 2% disseram não saber o que fariam nessa situação.
Para a maior parte dos entrevistados, 32% do total, a melhor opção para o ex-presidente, se não for candidato, é apoiar o nome do ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Diante da possibilidade de uma candidatura própria do PT, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, apareceria com 15%, o triplo do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, que tem 5%.
À frente de Wagner, dentro da margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, ainda estaria a possibilidade de apoiar a deputada estadual Manuela D’Ávila, do PCdoB, resposta de 7%. O líder dos sem-teto, Guilherme Boulos (PSOL), deveria ser o pré-candidato apoiado por Lula para 3%.