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Brasil O índice de confiança da construção avançou em julho no País

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A alta do ICST em julho foi influenciada principalmente pelas perspectivas de curto prazo dos empresários do setor. (Foto: Freepik)

O ICST (Índice de Confiança da Construção), divulgado nesta quinta-feira (26) pela FGV (Fundação Getulio Vargas), subiu 1,7 ponto em julho, para 81 pontos, recuperando parte da perda de 3,1 pontos em junho. Em médias móveis trimestrais, o índice se mantém relativamente estável, com variação de 0,3 ponto.

“A sondagem mostra que a queda da confiança observada no mês passado foi exagerada, um efeito do ambiente conturbado pela greve dos caminhoneiros. Mas o indicador não retornou ao patamar anterior, o que decorre de outro fator apontado pelos empresários em junho: o ritmo lento de retomada da economia. A frustração com o crescimento está levando a um ajuste de expectativas. A própria atividade do setor segue avançando muito devagar, corroborando o sentimento mais pessimista dos empresários”, comentou Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV.

A alta do ICST em julho foi influenciada principalmente pelas perspectivas de curto prazo dos empresários do setor. O IE-CST (Índice de Expectativas) avançou 2,7 pontos, atingindo 91 pontos, o segundo menor nível do ano – mantendo-se abaixo do patamar do início do ano. O indicador que mais contribuiu para alta do ICST foi o que mede a tendência dos negócios para os próximos seis meses, que cresceu 3,3 pontos, passando a 91,4 pontos.

O ISA-CST (Índice de Situação Atual) subiu 0,6 ponto em julho, chegando aos 71,4 pontos. A alta do ISA-CST foi exclusivamente influenciada pelo indicador que mede a percepção sobre a situação atual da carteira de contratos, que avançou 1,4 ponto, atingindo 69,8 pontos.

O Nuci (Nível de Utilização da Capacidade) do setor se manteve estável ao variar -0,1 ponto percentual, para 65,5%. Em relação aos Nucis para Mão de Obra e Máquinas e Equipamentos, as variações foram opostas: -0,2 e 0,6 ponto percentual, respectivamente.

Diante da alta incerteza gerada pelos acontecimentos recentes, os empresários do setor calibraram suas perspectivas de curto prazo em relação às contratações. O indicador que mede o ímpeto de contratação das empresas para os próximos três meses variou -0,1 ponto, mantendo a tendência negativa pelo segundo mês consecutivo. A proporção de empresas projetando redução no quadro de pessoal nos próximos três meses passou de 24,5% em junho para 23,4% em julho, enquanto aquelas que esperam contratar mais caiu de 18% para 15,7% no mesmo período de comparação.

Vale notar que, em junho, a construção registrou redução do número de empregados, quebrando a série de resultados positivos registrada desde março. “A piora pelo segundo mês consecutivo do indicador de contratação reflete o desânimo empresarial com o ritmo de retomada da atividade”, observou Ana Maria.

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https://www.osul.com.br/o-indice-de-confianca-da-construcao-avancou-em-julho-no-pais/ O índice de confiança da construção avançou em julho no País 2018-07-26
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