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Brasil Com pouco tempo no rádio e na TV, o presidenciável Jair Bolsonaro quer ampliar o seu espaço na internet

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A cerimônia de posse de Bolsonaro contará com um esquema inédito de segurança máxima, formulado em conjunto pelo GSI. (Foto: Agência Brasil)

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) vai apostar em uma espécie de “horário eleitoral do B” para tentar driblar o pouco tempo de que irá dispor de propaganda gratuita neste ano. A ideia de seus estrategistas é colocá-lo para falar em redes sociais no mesmo horário dos dois blocos de 25 minutos diários de propaganda gratuita.

Ele poderá fazer entradas ao vivo ou gravadas. O plano é estabelecer um fórum para buscar rebater o que sua campanha considera inevitável bombardeio de acusações contra o presidenciável. Líder nas pesquisas que excluem o virtualmente inelegível ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro tem meros oito segundos em cada bloco.

Além disso, serão reforçadas mensagens em pílulas virtuais, já que ele terá também apenas 14 inserções de 30 segundos nos 35 dias da campanha em rádio e na TV – os “spots” são mais eficazes do que o horário fixo porque atingem o espectador na programação normal.

O tucano Geraldo Alckmin, visto pelos aliados de Bolsonaro como seu maior rival por uma vaga no segundo turno, terá ao menos 4min40s a cada bloco, além de mais de 300 inserções até o pleito.

A aposta bolsonarista é quase toda na internet. Ele não terá marqueteiro oficial. “Para quê? Só tenho oito segundos”, é sua resposta-padrão. Ainda assim, seu consultor econômico, Paulo Guedes, atraiu equipe do publicitário Roberto Medina para gravar inserções para redes sociais. A parceria deverá continuar.

Bolsonaro segue sem equipe formal. Ele é assessorado pelos filhos Flávio e Eduardo, e tem nomes que gravitam a seu redor que incluem empresários e especialistas em marketing, além de Guedes. Tem ouvido o presidente interino do PSL, Gustavo Bebianno, seu advogado. Líderes regionais do partido, como o deputado Major Olímpio (SP), também têm ganhado espaço junto ao deputado.

As dificuldades refletem o isolamento de Bolsonaro, que ele pretende usar como ativo para atrair o voto antipolítico. A busca por um vice exemplifica o cenário. Após fracassar em atrair o PR do senador Magno Malta (ES), Bolsonaro já tentou um general e uma advogada para a vaga. Sem sucesso, mira agora um astronauta e um príncipe.

Bolsonaro se empolga ao falar em Marcos Pontes, 55 anos, primeiro e único brasileiro a ter ido ao espaço. Filiado ao PSL, Pontes já havia sido anunciado pelo presidenciável como seu eventual ministro da Ciência e Tecnologia.

Em 2006, ele foi enviado à Estação Espacial Internacional, num golpe de propaganda do governo Lula, que pagou US$ 10 milhões pela carona sem fins científicos claros. Curiosamente, Pontes já foi socialista, ao menos no papel: ele disputou pelo PSB uma vaga na Câmara dos Deputados em 2014, colhendo 43.707 votos e uma suplência.

Outros nomes

Outro nome que está sendo considerado é o do príncipe Luiz Philippe de Orléans e Bragança. Fundador do movimento antipetista Acorda Brasil, em 2014, ele não está na linha de sucessão direta do trono abolido em 1889. O “monarca” tem 49 anos e está no PSL para disputar uma vaga na Câmara por São Paulo. Negou ter sido convidado até aqui.

Eles estão à frente de Janaína Paschoal, a advogada coautora do pedido de impeachment da então presidente Dilma Rousseff em 2016. Ela era desejada para amenizar a resistência feminina a Bolsonaro, mas o seu discurso crítico a apoiadores do presidenciável na convenção do PSL no último domingo reduziu muito as suas chances.

Antes dela, o general da reserva Augusto Heleno havia topado a empreitada. Bolsonaro indicou um partido nanico para ele se filiar, o PRP, mas esqueceu de combinar com os caciques da sigla. Ficou “a pé”.

Outro general polêmico por suas declarações, Hamilton Mourão, é citado como opção. É filiado ao PRTB, que fará convenção no dia 5 de agosto. Ele adicionaria, talvez, 3 segundos ao tempo de rádio e TV, mais sete inserções na campanha.

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