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Brasil O presidenciável Geraldo Alckmin negou que esteja sendo apoiado pelo presidente Michel Temer: “Não tem apoio nenhum. O Temer nem gosta de mim”

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Candidato tucano deve estar na Expointer nesta terça-feira. (Foto: EBC)

O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) negou neste sábado (18) que esteja sendo apoiado pelo presidente Michel Temer. “Não tem apoio nenhum. O Temer nem gosta de mim, principalmente depois que a bancada do PSDB na Câmara votou pela investigação contra ele”, disse o tucano.

Além disso, para Alckmin, o apoio de Temer a ele não faz sentido porque o partido do presidente, o MDB, tem candidato, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles. As declarações foram dadas após participação em evento do Partido Humanitário Nacional, em São Paulo.

Alckmin, inclusive, lamentou o pedido que a coligação de Meirelles fez ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para rejeitar a candidatura do tucano, alegando que as atas de seis partidos que compõem a aliança de Alckmin estão irregulares porque não exibem concordância com a participação de todos os partidos na coligação.

O tucano negou irregularidades e disse que o pedido da coligação de Meirelles é “tapetão puro”. “Eu estive em todas as convenções dos partidos e fui anunciado como candidato. Não tem o menor sentido fraudar a vontade do partido político”, disse.

Debate na RedeTV!

No debate realizado na sexta-feira (17) na RedeTV!, Alckmin abordou vários temas. Durante o encontro, os postulantes apresentaram propostas sobre emprego, educação, segurança pública, entre outros temas.

Fundo eleitoral

“Iniciamos aqui o debate destacando a reforma política. Não é possível o Brasil ter 35 partidos políticos. Na realidade, não existem 35 ideologias. Temos pequenas e médias empresas escandalosamente mantidas através de dinheiro público. Defendemos reforma política que diminua o número de partidos, não tendo mais coligação proporcional, que não teremos na próxima eleição, e estabelecendo voto distrital, um vínculo maior entre representante e representado. Com isso, acaba fundo partidário, podem voltar outros modelos de financiamento aos partidos. Quero destacar o compromisso com emprego e renda. O Brasil vai voltar a crescer tendo segurança jurídica e investimento”, disse Alckmin.

Simplificação tributária e alianças políticas

“Somos favoráveis ao ICMS no destino, aliás, somos desde a época do Mário Covas. Você paga, sim, muito imposto sobre comida, até porque grande parte dela é processada e nós, na simplificação tributária, vamos reduzir tributação para comida, alimento e remédio, como fizemos em São Paulo. Defendemos a reforma política. Não é possível continuar com 35 partidos políticos. Todos os partidos, inclusive o meu, estão fragilizados. Mas é preciso reconhecer coisas boas. Foi o governo do presidente Fernando Henrique, do PSDB, que fez o plano real, que mudou a economia brasileira e fez essa grande rede de proteção social.”

Fechamento de indústrias, juros altos e câmbio flutuante

“A base de tudo é a questão fiscal. Se tem uma péssima política fiscal, frouxa, o governo gasta um absurdo, gasta mal, o Estado inchado e é óbvio que vai ter juro mais alto, política monetária ruim, atrai muito dinheiro e valoriza a moeda. Vamos fazer exatamente o contrário. Com política fiscal austera, vamos cortar gastos, vamos rever incentivos, vamos zerar o déficit em 2 anos para não comprometer a economia e o emprego e com isso vamos trazer muito investimento para o Brasil. Hoje sobra dinheiro no mundo. Tenho grande esperança que em 1º de janeiro o Brasil vai mudar. Vamos ter muito investimento. O Brasil tem demanda, muita demanda. Precisa ter segurança jurídica, reformas, boa política macroeconômica, política fiscal dura, competição entre juros e competição entre bancos e câmbio positivo.”

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