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Brasil Faltando menos de três meses para deixar o cargo, Michel Temer disse que o seu governo tirou o Brasil da crise

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Presidente (E) participou da entrega da Ordem Nacional do Mérito Científico. (Foto: Agência Brasil)

A menos de três meses para o fim de seu governo, o presidente Michel Temer afirmou que o Brasil saiu da pior recessão de sua história graças às medidas tomadas por ele e sua equipe econômica. Em solenidade no Palácio do Planalto, o emedebista mencionou a crise econômica em que o País estava mergulhado quando ele assumiu o cargo (em 2016, com o impeachment de Dilma Rousseff, de quem era vice) e destacou as medidas de ajuste adotadas desde então.

“A irresponsabilidade do presente sempre se paga no futuro, e com juros”, disse o chefe do Executivo. “Desde a primeira hora de meu governo, promovemos um ajustamento fiscal que permite derrubar inflação, baixar imposto, e foi como fizemos. Criamos condições para essas reduções e o fato é que isso está dando resultado. Vencemos a recessão e já voltamos a crescer.”

Solenidade

Temer discursou na solenidade de entrega da Ordem Nacional do Mérito Científico. Foram concedidas honrarias a 85 personalidades, incluindo pesquisadores, professores e dirigentes de entidades, dentre outros. “A simbologia maior desse crescimento foi o dia de hoje, quando pudemos fazer essa premiação”, elogiou. “O lugar que o nosso país ocupa e ocupará neste mundo depende de nossa capacidade para alcançar a vanguarda da pesquisa científica”.

A Ordem Nacional do Mérito Científico é a mais importante condecoração do setor público na área científica e tecnológica. As últimas medalhas haviam sido entregues há cinco anos – ainda no primeiro governo de Dilma – e esse processo foi retomado agora, no final da gestão de Temer.

A escolha dos condecorados foi realizada por uma comissão formada por nove integrantes, designados pelos ministros das Relações Exteriors, Aloysio Nunes Ferreira, e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab. Também participaram da definição diversos membros da ABC (Academia Brasileira de Ciências) e da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência).

“Nós temos uma das principais soluções dos problemas do Brasil no investimento na pesquisa, ciência, inovação e nos recursos humanos nas nossas universidades para formação de bons quadros”, acrescentou Kassab. “Hoje, aqui, foram homenageados brasileiros ilustres, que deram parte de suas vidas em favor do desenvolvimento de bons projetos e de boas ideias para o País.”

Transição

Durante palestra nesta semana, Temer garantiu que fará uma “transição tranquila”, independentemente de quem seja eleito seu sucessor. A fim de facilitar a “passagem do bastão”, está sendo preparado um livro contendo os feitos da atual gestão, bem como sugestões de medidas a serem implementadas pelo futuro governo.

“Dão-me a tribuna em um momento de quase transição, porque a partir do dia 28 [de outubro] vamos entrar numa transição governamental, que pretendo fazer com a maior tranquilidade”, frisou a empresários no Paraná. “Teremos pouco mais de dois meses. Já estamos nos organizando com o livro da transição para o que foi feito e o que resta a fazer.”

Ele lamentou o fato de não ter recebido do governo anterior ajuda similar à que pretende dar ao governo que será eleito no pleito do dia 28: “Quando cheguei à Presidência, não havia ninguém e, nos computadores, não havia dado nenhum. Tudo foi retirado. Tivemos de começar do zero”.

“Não tivemos transição de espécie alguma, o que institucionalmente é incorreto, porque as pessoas não têm de se pautar pelas emoções momentâneas, mas pelos critérios da Constituição Federal. Por isso que digo, faremos uma transição muito tranquila àquele que for eleito no dia 28 de outubro”, completou.

De acordo com o presidente, as eleições servem não apenas para definir quem será o mandatário do país, mas para eleger também quem será a oposição. O problema, acrescentou, é que no Brasil o conceito de oposição não é jurídico, e sim político, o que, segundo ele, dificulta a unidade do país em torno da proposta vencedora.

“Nosso conceito de oposição não é jurídico. É político. A ideia de quem perde a eleição é a de derrotar o governo eleito. É uma concepção equivocada. Nas campanhas eleitorais se tem dois instantes, o momento político eleitoral, em que há teses controvertidas, contestações, debates. Depois, quando passam as eleições, se entra em outro momento, que é politico-administrativo, em que todos os brasileiros devem voltar-se para o bem do país”, argumentou ao defender uma “melhora da cultura política”.

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