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Brasil O Brasil subiu 16 posições no ranking que avalia a facilidade de fazer negócios. O País foi o que mais fez reformas na América Latina em 2017, disse o Banco Mundial

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(Foto: Ivan Bueno/APPA/Fotos Públicas)

Reformas feitas pelo Brasil no ano passado fizeram com que o País avançasse mais de 15 posições, saindo do 125º e chegando ao 109º lugar, em ranking do Banco Mundial que avalia a facilidade de fazer negócios em 190 países. De acordo com o banco, pela primeira vez em 16 anos, desde que o relatório Doing Business começou a ser publicado, o Brasil fez seu maior número de reformas e superou todos os países da América Latina neste aspecto.

Quatro reformas são citadas como essenciais para o avanço: introdução de certificados digitais para importação, aprimoramento do acesso ao crédito, criação de sistema online para facilitar abertura de empresas e adoção de sistema eletrônico para gestão do fornecimento de energia.

Essas reformas ajudam eliminar obstáculos para o empreendedorismo, fator importante para reduzir a pobreza, afirmou o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Martin Raiser. “O Brasil deixou claro o seu compromisso em melhorar o ambiente de negócios para as pequenas e médias empresas.”

Outros países da América Latina e Caribe também apresentaram um histórico notável de reformas como Bahamas, El Salvador, Paraguai e Peru, com duas reformas cada. Apesar de melhorar o ambiente para os negócios, o Brasil ainda está atrás de outros países desta região, como México (54ª posição), Colômbia (65ª posição) e Costa Rica (67ª posição).

O desempenho brasileiro ainda é ruim em diversos quesitos analisados pelo banco, como é o caso da obtenção de alvará de construção, em que o País saiu da 170º e foi para 175º , e na facilidade de pagamento de impostos, em que o país se mantém na posição 184, dos 190 países. No começo do mês, empresários alemães disseram que a complexidade tributária e a dificuldade de obtenção de licença para construção dificultam o ambiente de negócio no Brasil.

Tecnologia

O Brasil fica na 39ª posição em um ranking de 44 países que mais usam a tecnologia. A liderança é da Coreia do Sul, com 631 robôs por 10 mil trabalhadores, seguida por Singapura (488) e Alemanha (309).

O atraso ameaça a competitividade das empresas brasileiras, segundo Fernando Madani, coordenador do curso de engenharia de controle e automação do Instituto Mauá de Tecnologia. A densidade de robôs no Brasil está muito abaixo da média global, de 74 deles a cada 10 mil trabalhadores. “Existe o medo da perda de empregos que a automação traria. Mas, se não formos mais eficientes, vamos perder todos os empregos”, diz.

Segundo Madani, um desafio para empresas que querem adotar robótica é ter mão de obra especializada para dar manutenção aos sistemas, especialmente no caso de pequenas e médias companhias. “Um robô não é mais tão caro, é possível comprar muitos deles pelo preço de um carro premium, de R$ 300 mil.”

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