Quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de julho de 2015
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, na reunião com governadores de todos Estados, no Palácio da Alvorada, que a redução da inflação é a condição para um novo ciclo de expansão da economia. Dilma defendeu as medidas adotadas pelo governo para controle de gastos e alertou que projetos em tramitação no Congresso vão gerar mais despesas, se aprovados.
“O primeiro passo para esse ciclo [de expansão] é justamente garantir o controle da inflação, porque a inflação corrói tanto a renda dos trabalhadores como o lucro das empresas. E promover o reequilíbrio fiscal, a estabilidade fiscal. Essa redução da inflação vai criar as bases para um novo ciclo de expansão sustentável do crédito”, sustentou a presidenta.
Como instrumento para conter a inflação, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central elevou, na terça-feira, a taxa de juros básicos da economia de 13,75% para 14,25% ao ano. Foi a sétima elevação consecutiva da taxa.
Dilma pediu ajuda dos governadores contra propostas em tramitação no Congresso que, segundo ela, afetarão o governo federal e também os Estados, as chamadas “pau tas-bomba”. “Nós temos algumas propostas legislativas de grave impacto já votadas pelo Congresso. Algumas eu assumi a condição de preservação necessária do dinheiro público, vetando, e acredito que outras estão em processo de discussão. Todas essas medidas, elas terão impacto sobre os Estados.”
A presidenta citou ainda a crise internacional como agravante para a crise econômica do País. “A crise internacional continua não esmorecendo, não é? Agora é a vez da China passar por grandes dificuldades. A consequência de tudo isso para o governo federal foi uma forte queda na nossa arrecadação de impostos e de contribuições sociais”, relatou.