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Brasil Apesar de movimentar milhões de reais em sua conta, ex-assessor de Flávio Bolsonaro é dono de apenas dois apartamentos simples no Rio de Janeiro

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Filho (E) de Bolsonaro terá foro privilegiado por causa do mandado de senador. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O ex-motorista do deputado estadual do Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, apesar de movimentar milhões na conta, é dono de dois imóveis simples na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Uma pesquisa feita pela TV Globo News em cartórios da cidade do Rio mostrou que nos últimos 20 anos Fabrício, que movimentou R$1,2 milhões entre 2016 e 2017, adquiriu apenas dois apartamentos. A pesquisa também revelou que não há registro de imóveis no nome da mulher dele, Marcia Oliveira de Aguiar, e das duas filhas, Evelyn Melo de Queiroz e Nathalia Melo de Queiroz.

O primeiro imóvel no nome de Queiroz foi comprado em 1999 e fica em um condomínio na Praça Seca. O apartamento simples mede 65 metros quadrados e está avaliado em pouco mais de R$200 mil.

Em julho deste ano, Fabrício adquiriu mais um apartamento em seu nome. O imóvel fica no bairro da Taquara, também na Zona Oeste do Rio, e foi comprado enquanto ele ainda era assessor parlamentar do senador eleito Flávio Bolsonaro. Este segundo imóvel, que custa cerca de R$280 mil reais foi financiado pela Caixa Econômica Federal e ainda está em construção. A previsão de entrega do imóvel, segundo a construtora, é em fevereiro de 2019.

O nome de Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor do filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, aparece no relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf (Conselho de Controle Atividades Financeiras), que integrou a investigação da Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava-Jato no Rio de Janeiro.

Fabrício Queiroz foi exonerado do gabinete de Flávio Bolsonaro em outubro deste ano e ganhava R$23 mil por mês. Ele era motorista de Flávio Bolsonaro e também tinha vínculo com a Polícia Militar. Ele foi considerado suspeito pelo Conselho de Controle Atividades Financeiras, devido às movimentações bancárias milionárias.

O deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro publicou nas redes sociais uma mensagem na qual afirma que não fez “nada de errado” no caso do ex-assessor citado em um relatório do Conselho de Controle Atividades Financeiras. Flávio afirmou ainda que manterá sua “coerência”, sem “passar a mão na cabeça de quem errou”. De acordo com o senador eleito, Queiroz optou por não falar com a imprensa e dará explicações somente ao Ministério Público.

Medalha

Amigo da família Bolsonaro há mais de 30 anos, o subtenente Fabrício José Carlos de Queiroz, de 53 anos, vivia um momento de virada em sua vida no fim de novembro. Ele finalmente conseguira concluir o processo de aposentadoria da Polícia Militar. No mês anterior, fechou a compra de um apartamento financiado na Taquara, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A maré virou neste início de dezembro, quando foi divulgado relatório do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) apontando uma movimentação atípica de sua conta no banco Itaú de R$ 1,2 milhão – a informação soma entradas e saídas.

Desde então, Queiroz permanece em paradeiro desconhecido. Tem recebido a orientação de um advogado e um contador para preparar seu depoimento no Ministério Público do Rio. Queiroz é descrito como um homem comunicativo, que gosta de contar piadas.

Enquanto aguarda a conclusão da construção de seu apartamento, Queiroz vive numa casa localizada numa vila pacata também na Taquara. Ninguém respondeu às batidas na porta. No muro, um adesivo rasgado de Bolsonaro e de um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC).

Pessoas próximas a Flávio Bolsonaro afirmam que o policial militar era mais do que um motorista ou segurança. Participava ativamente das agendas políticas do patrão, indicando locais onde poderia fazer campanha.

“Na nossa convivência, vi uma total afinidade ideológica com o mandato. Não era um mero motorista. Quando havia qualquer discussão política, ele se posicionava de forma clara e enfática”, afirmou o deputado estadual eleito Rodrigo Amorim (PSL), com quem Flávio Bolsonaro compartilhou o palanque por toda a campanha este ano.

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