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Por Redação O Sul | 14 de fevereiro de 2019
O presidente Jair Bolsonaro elogiou nesta quinta-feira (14), em sua conta no Twitter, o trabalho do Ministério da Saúde no preenchimento das vagas do programa Mais Médicos. A pasta conseguiu cobrir a lacuna de atendimento em saúde aberta há quase dois meses, quando o governo cubano suspendeu a participação no programa brasileiro.
“De forma irresponsável, Cuba suspendeu sua participação subitamente, colocando em xeque o caráter humanitário do acordo feito com o PT. Oferecemos asilo aos que cidadãos queriam ficar em nosso País. A esquerda mesmo assim poupou a ditadura e colocou na conta do novo governo”, disse o presidente.
Bolsonaro disse que a equipe comandada pelo ministro Luiz Henrique Mandetta agiu rapidamente e conseguiu concluir o processo com o registro de brasileiros formados no exterior que declararam interesse em atuar no Mais Médicos. “Eles receberão seus salários de forma integral e terão a liberdade necessária para uma vida digna. A resposta para quem torce contra o Brasil é o trabalho. Vamos em frente”, afirmou Bolsonaro.
O presidente ainda criticou a reação de Cuba em relação às declarações feitas por ele a respeito das condições impostas aos profissionais de saúde cubanos que atuavam no país e alertou que milhões de pessoas poderiam ter ficado sem atendimento. “Meses atrás exigimos que a ditadura cubana revisse as regras impostas aos profissionais cubanos participantes do Mais Médicos, que recebiam apenas uma pequena parte de seus salários e não tinham liberdade para ver seus familiares.”
Vagas
Na quarta-feira (13), o Ministério da Saúde informou que as últimas 1.397 vagas do programa Mais Médicos foram escolhidas por brasileiros formados no exterior. O prazo final para inscrição no site do programa se encerra nesta sexta-feira (15), às 18h. Estavam disponíveis 8.517 vagas em todo o País desde a saída dos médicos cubanos do programa.
O ministério divulgará, em 19 de fevereiro, a lista completa com a localidade onde cada profissional formado no exterior trabalhará. Os candidatos selecionados deverão se apresentar nas cidades escolhida para trabalhar até o dia 22 de fevereiro. Aqueles que não tiverem o RMS (Registro do Ministério da Saúde) realizarão um módulo de acolhimento, durante o qual assistirão aulas e serão avaliados pela coordenação nacional do programa.
De acordo com o ministério, com a manifestação de interesse por médicos brasileiros formados no País ou no exterior, não será necessário convocar profissionais estrangeiros para preencher as 8.517 vagas abertas após o fim da cooperação com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e a consequente saída do país dos médicos cubanos que atuavam no programa.