Quinta-feira, 08 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 5 de abril de 2019
A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa na próxima quarta-feira (10). O governo federal ainda não divulgou a quantidade de doses e as metas, e diz que esses dados serão apresentados no lançamento da iniciativa. Segundo dados do Ministério da Saúde, até março deste ano já foram notificados 232 casos de influenza e a morte de 50 pessoas no País.
A circulação maior do vírus se encontra no Amazonas, onde foi preciso antecipar a vacinação para o dia 20 de março. Dados do ministério apontam que o Estado registrou 113 casos de contaminados por influenza e 31 mortes.
Quem pode tomar a vacina
Podem tomar vacina: gestantes e puérperas (mulher que deu à luz há bem pouco tempo); crianças de um a menores de seis anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias); trabalhadores de saúde; povos indígenas; idosos;
professores de escolas públicas e privadas; pessoas com morbidades e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.
Nas gestantes, para quem a vacina também está disponível gratuitamente, a vacina também protege contra reações graves deflagradas pelo influenza.
Quem toma a vacina, está protegido contra os tipos de influenza mais comuns que estão circulando naquele território – e não contra qualquer forma de gripe ou condição respiratória. As linhagens e tipos de vírus são definidos anualmente pela Organização Mundial de Saúde; no hemisfério Sul, os micro-organismos que devem constar no imunizante são disponibilizados em setembro do ano anterior às campanhas.
Assim que a Organização Mundial de Saúde divulga os tipos de vírus, laboratórios começam a fabricar a vacina.
O imunizante contra o influenza está disponível gratuitamente para alguns grupos na rede pública, mas ela pode ser tomada por todos que quiserem evitar a doença.
Não há quase contraindicação para a vacina. Quem não tem alergia aos componentes do imunizante, pode se vacinar. Pessoas que fizeram transplante, pessoas com pressão alta, pessoas com diabetes e outras condições, devem e podem tomar o imunizante. Aqueles que passaram por cirurgia recente ou tomaram uma outra vacina, também podem se vacinar normalmente.
O vírus não causa reações porque está morto. A maioria das reações será consequência de processos deflagrados pelo próprio sistema imunológico. A reação mais frequente é a dor na região em que a vacina foi aplicada.
Em alguns casos, há a possibilidade de um pouquinho de febre e um mal-estar geral — também por reações ao sistema imune.
Já em situações raras, é possível que ocorra reações alérgicas, como a vermelhidão na pele, lábios inchados e a língua mais grossa.
Quem não pode tomar a vacina
Pessoas com alergia grave à vacina devem evitar o imunizante. Um fato importante é que, atualmente, a vacina da gripe não é mais contraindicada para quem tem alergia a ovo.
Quem tem alergia grave a ovo, pode tomar a vacina desde que esteja em um centro com a disponibilidade de atendimento em caso de reação.
Campanha de 2018
Em 2018, foram registrados 6.678 casos de influenza em todo o País, com 1.370 óbitos. Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,66 por 100 mil habitantes.