Por Redação O Sul | 7 de agosto de 2015
O produtor rural Francisco Cândido Neto, 52 anos, segurava uma cruz de cerca de quatro quilos em frente ao Palácio do Planalto. Francisco fazia um protesto para que a presidenta Dilma Rousseff liberasse mais vagas para o Fies (programa de crédito estudantil). Sua filha Bruna Larissa Vitti Cândido, 21, precisa de programa para continuar o curso de medicina.
O agricultor conta que caminhou os 86 quilômetros entre Alexânia (GO) e Brasília em busca do sonho da filha. Por todo o trajeto, carregou a cruz que tem uma foto da presidente e uma placa escrita “FIES”.
Por quatro dias, Francisco ficou na porta do Planalto em greve de fome. Ele pretendia falar com a presidenta. “Não vou sair daqui até darem uma chance de estudo para minha filha. Só porque somos pobres não podemos sonhar?”. No entanto, o agricultor foi hospitalizado.
Bruna está no terceiro semestre de medicina em uma faculdade particular. A mensalidade, segundo Francisco, custa 5 mil reais. Como a família não tem condições de arcar com o custo, a dívida já está acumulada em 50 mil reais.
