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Notícias O sistema de videomonitoramento já ajudou a prender 262 pessoas no Rio Grande do Sul neste ano. São 30 agentes olhando mais de mil câmeras em todo o Estado

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Equipamentos permanecem ativos 24 horas por dia. (Foto: Divulgação/SSP)

Uma das principais apostas das autoridades de segurança pública no combate à criminalidade, o sistema de videomonitoramento já contribuiu para a prisão de 262 pessoas em todo o Rio Grande do Sul desde janeiro deste ano. O recurso tecnológico permanece ativo 24 horas por dia.

São 30 servidores no DCCI (Departamento de Controle Integrado), que funciona na sede da SSP (Secretaria da Segurança Pública), em Porto Alegre. Eles acompanham 1.118 equipamentos espalhados por diversos pontos do mapa gaúcho.

Esse trabalho, coordenado entre os operadores das câmeras e a BM (Brigada Militar), tem sido fundamental no combate a crimes como tráfico de drogas, roubos, furtos e posse ilegal de armas. Em alguns casos, houve a captura de foragidos do sistema prisional.

Exemplo

Um exemplo recentemente ocorrido em Porto Alegre e divulgado pelo governo gaúcho é bastante emblemático: sentado junto a uma das mesas de um bar na Praça XV (Centro Histórico de Porto Alegre, um homem manuseava o celular e conversava tranquilamente com uma mulher, acompanhada de uma criança de colo. Ele nem imaginava, mas estava sob monitoramento a 2 quilômetros dali, no DCCI, por meio de uma das câmeras instaladas no entorno do Mercado Público.

Os agentes ampliaram a imagem transmitida em tempo real e então foi possível identificar uma tatuagem no pescoço do suspeito. Era Luka Nago Tavares Favila, 31 anos, condenado por homicídio, investigado por tráfico e foragido desde 27 de junho de 2018, quando não se apresentou para receber a tornozeleira eletrônica.

Em cerca de 20 minutos daquela quente tarde do dia 22 de fevereiro, uma dupla de policiais da BM fez a abordagem e confirmou a sua identidade. Resultado: o criminoso voltou para a cadeia. “O caso de Favila é apenas um dos atendidos pelas equipes de videomonitoramento”, relatou o site oficial do governo do Estado. “Os servidores acompanham as imagens em tempo real, com possibilidade de movimentar o enquadramento e dar ‘zoom’ para aumentar a precisão.”

Implantado em maio de 2014 para a Copa do Mundo disputada no Brasil, o centro de videomonitoramento do DCCI está interligado com outros órgãos estaduais, federais e municipais. Além dos 52 equipamentos da SSP, o sistema conta com dispositivos da EPTC (Empresa Pública de Transportes e Circulação), Guarda Municipal, Trensurb, PRF (Polícia Rodoviária Federal) e órgãos públicos de outros 25 municípios gaúchos.

Porto Alegre

Só na capital gaúcha, o sistema integrado conta com 640 câmeras em diferentes pontos da cidade. No dia 8 de fevereiro, por exemplo, agentes que conferiam imagens nas câmeras desconfiaram que um homem estivesse armado na rua Voluntários da Pátria.

Bastaram poucos minutos de observação à distância para confirmar que o suspeito escondia mesmo, junto à cintura, o que parecia um revólver – na verdade um simulacro (imitação), conforme seria constatado mais tarde. Na sequência, uma guarnição da Brigada Militar foi acionada para abordar o suspeiro. Tudo filmado pelo DCCI.

Recuperação de veículos

A vigilância por imagens também tem demonstrado impacto sobre a repressão aos furtos e roubos de veículos em Porto Alegre. Em parceria com a EPTC, desde agosto do ano passado funciona o chamado “cercamento eletrônico”, com equipamentos capazes de identificar placas relacionadas a registros criminais.

São mais de 190 dispositivos – dentre câmeras, lombadas eletrônicas e pardais – com a tecnologia que emite alertas ao DCCI e ao Ceic (Centro Integrado de Comando da Cidade de Porto Alegre). Por meio desse sistema, 87 veículos já foram recuperados desde o começo deste ano.

(Marcello Campos)

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