Domingo, 04 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 15 de agosto de 2015
Na volta das férias de inverno, não foi só o movimento dos aeroportos que aumentou. As reclamações também cresceram muito: passagens ficaram mais caras e muitos passageiros se mostraram irritados com os atrasos nos voos. As companhias aéreas culpam a falta de estrutura dos aeroportos brasileiros pelos problemas.
Mas a insatisfação dos viajantes não para por aí. É voo que é cancelado, é mala que demora a ser entregue, é dificuldade para chegar com carro na área de embarque e desembarque. Enfim, o que não falta é problema na hora de embarcar. Logo, nem sempre é fácil a vida de quem viaja de avião.
“Nosso voo de ida foi cancelado. Tivemos que ficar em um hotel e só ir no dia seguinte, não tinha onde encaixar a gente por conta dos aviões lotados por causa das férias de inverno”, conta o bombeiro Cele Reis.
A fisioterapeuta Cristina Romeiro também se queixa da demora no embarque. “Tem atraso porque tem horários de muito trânsito nas cidades. Atrasa, no mínimo, 40 minutos”, diz ela.
De acordo com uma pesquisa feita pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas, apenas um em cada cinco atrasos é responsabilidade das companhias. Os outros são causados por controle de tráfego aéreo, infraestrutura dos aeroportos ou problemas meteorológicos. Mas atrasos e cancelamentos são apenas alguns dos problemas. “Nós pegamos um ônibus até o avião. O ônibus ficou parado sem o ar-condicionado, as crianças chegaram a ficar ruborizadas, com calor, e as pessoas tiveram que começar a gritar”, lembra Reis.
Falta de infraestrutura.
No Aeroporto Internacional de Fortaleza, por exemplo, as reclamações começam logo na chegada, já que na área de embarque e desembarque os carros só têm um pequeno espaço para estacionar, a fila dupla não é permitida e a fiscalização é constante. Falta infraestrutura em alguns aeroportos, mas em muitos sobra preço alto em vários serviços. “O que incomoda todo mundo é a questão dos valores. Desde um cafezinho até uma água mineral, tudo é muito caro em todos os aeroportos que frequento pelo Brasil. Isso é uma coisa que poderia melhorar e muito”, diz a agente comercial Luciano Vanzela. (AG)
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