Domingo, 23 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 19 de agosto de 2015
Após reunião com o governador do RS, José Ivo Sartori, durante a manhã desta quarta-feira (19), no Palácio Piratini, o presidente da Federasul (Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul), Ricardo Russowsky, voltou a reafirmar a posição da entidade contrária ao aumento da carga tributária no Estado.
Na avaliação da Federasul, a alíquota maior do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) vai impactar de forma negativa no desempenho do comércio e dos serviços, afetando toda a cadeia econômica.
“O efeito que o governo busca não vai acontecer em médio prazo. Pelo contrário, vai reduzir a atividade econômica”, apontou o presidente Russowsky ao argumentar que o pedido das entidades Federativas é de que a proposta não seja enviada à Assembleia Legislativa, o que está previsto para esta quinta (20).
Segundo Russowsky, o Estado sabe que existem outras alternativas para aumentar a arrecadação, mas, no momento, o governo não possui um plano “B”.
“As entidades vão continuar defendendo que não é por meio do aumento do ICMS que será garantida a maior arrecadação, e sim por reformas estruturais maiores, embora mais lentas”, concluiu.