Domingo, 04 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 19 de agosto de 2015
A adesão à greve geral foi grande no primeiro dia, conforme as entidades representativas do funcionalismo público do Rio Grande do Sul. A mobilização, que durará três dias, foi decretada na terça-feira (18), depois de uma assembleia unificada.
Conforme o Cpers, sindicato que representa os professores no Estado, cerca de 95% dos professores e funcionários de escolas aderiram à manifestação. Durante os dias de paralisação muitos colégios, em todo o RS, não devem abrir.
Ainda de acordo com o sindicato, a ameaça de corte de ponto feita pelo governador José Ivo Sartori representa um verdadeiro ato de terrorismo na tentativa de enfraquecer o legítimo e constitucional direito dos servidores de entrarem em greve.
Já segundo o presidente da Abamf (Associação Beneficente Antônio Mendes Filho), soldado Leonel Lucas, a polícia trabalhará com o atendimento padrão, só investigando casos graves.
Lucas ressaltou que, durante a operação, estão sendo realizadas fiscalizações nas viaturas, e aquelas que não apresentam condições para circulação não estão saindo para a rua.
Outro ponto crítico apontado pelo presidente da Abamf é a falta de fardamento. Grande parte do efetivo não recebeu uniforme, que é repassado pelo governo estadual.
Em relação à declaração do governador sobre o corte dos servidores, Lucas foi enfático: “Antes de o governo cortar o ponto, tem que pagar o que nos deve. Também os juros pelos 11 dias de atraso dos salários”.
Caso a administração pública pague com atraso ou parcele o próximo pagamento, as 43 entidades pretendem realizar uma nova greve, só que de quatro dias, de 31 de agosto a 3 de setembro.