Domingo, 23 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 20 de agosto de 2015
Ivson Nunes, 26 anos, natural de Pernambuco, foi encontrado morto no campus da Universidade de Lincoln, na Inglaterra, no domingo (16). O jovem brasileiro participava do Programa Ciência Sem Fronteiras, do governo federal. A polícia londrina ainda investiga a causa da morte, mas também trabalha com a hipótese de suicídio.
A família dele mora em Gravatá, no Agreste Pernambucano, e recebeu uma ligação do consulado brasileiro no início desta semana informando a a morte. O corpo não foi encontrado com sinais de agressão, segundo a família. Um laudo da perícia deverá ser emitido em até dois meses.
Traslado do corpo
Como o brasileiro teria morrido de causas não-naturais, sua família perdeu o direito ao seguro que cobriria o traslado do corpo. Sobre esse assunto, o Itamaraty se pronunciou nesta quinta-feira (20), em nota. O órgão declarou o seguinte: “por meio do Consulado-Geral em Londres, o Itamaraty tomou conhecimento do ocorrido no último dia 17 de agosto, e desde então tem mantido contato com a família do brasileiro e com as autoridades locais, no sentido de prestar toda a assistência consular devida”. Na nota, o Ministério das Relações Exteriores esclareceu ainda que “não há previsão legal para custeio de traslado de corpo com recursos públicos”.
De acordo com a mãe do rapaz, a dona de casa Isis Oliveira, Ivson Nunes estava na Inglaterra há um ano e um mês. Ele estudava Design na Universidade Federal de Pernambuco. A passagem de volta ao Brasil estava marcada para o dia 5 de setembro. “Meu filho era uma pessoa muito centrada. Tinha muitos projetos e já estava com a passagem comprada”, recorda Isis.
Em nota, a Universidade Federal de Pernambuco lamentou a morte do estudante. Já a Capes (Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior), que fomenta o Programa Ciência Sem Fronteiras, informou também por meio de nota, que “está aguardando o posicionamento da polícia britânica e a formalização pelo Itamaraty para providências cabíveis a respeito da repatriação do corpo do estudante, procedimento padrão adotado para esses casos.” (Com informações de AG)