Domingo, 23 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 20 de agosto de 2015
Equipes de emergência não conseguiram ressuscitar o bebê de 3 meses de Brittany Pilkington, Noah, quando ele parou de respirar no início desta semana, menos de sete dias depois de um tribunal devolver sua guarda à mãe. Os socorristas também não salvaram Gavin, 4 anos, o filho da americana, morto em abril, nem seu outro bebê 3 meses, Niall, que morreu no verão passado.
Autoridades em Bellefontaine, Ohio (EUA), viram um padrão nas mortes e começaram a questionar Brittany. Ela então confessou ter matado os próprios filhos e acabou presa sob acusação de assassinato, de acordo com um comunicado da polícia.
Assassinato por sufocamento
Os investigadores acreditam que Brittany usou o cobertor dos garotos para sufocá-los em seus respectivos berços e camas durante os últimos 13 meses, porque ela queria que seu marido prestasse mais atenção nela e na filha de 3 anos do casal, como afirma o procurador William Goslee.
Goslee disse que provavelmente não vai pedir a pena de morte da mulher por causa dos acontecimentos que envolvem os crimes, como o fato de Brittany ter vivido dominada por seu marido Joseph Pilkington, 43, que havia namorado sua mãe anos antes. Mas ele se casou com Brittany em março de 2010, quando ela tinha 18 anos e ele, 38. Gavin nasceu em junho do mesmo ano. Seus outros três filhos nasceram logo depois.
Revolta
O tio de Brittany, Joe Skaggs, ficou furioso quando um juiz decidiu que as crianças deveriam voltar a viver com a mãe na semana passada. “Por que você daria a guarda para a mãe depois de um menino ter acabado de morrer e quando você está no meio de uma investigação?”, bradou Skaggs. Mas Goslee garantiu que as autoridades não tinham qualquer evidência de um crime no caso anterior e que ninguém poderia prever que Brittany mataria a criança.