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Brasil Em um evento no Rio de Janeiro, Lula comparou o governo Bolsonaro ao nazismo na Alemanha

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"Como na Alemanha nazista, querem destruir o Brasil começando pela cultura", disse o ex-presidente. (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

Em evento com artistas no Circo Voador, casa de shows no Centro do Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao nazismo na Alemanha.

“Como na Alemanha nazista, querem destruir o Brasil começando pela cultura”, disse.

Lula também afirmou que Bolsonaro tenta desmontar a cultura porque quer se vingar dos artistas que fizeram oposição a ele no período eleitoral, com o mote “ele não”.

Estavam no palco políticos de esquerda como Dilma Rousseff (PT), Fernando Haddad (PT), Gleisi Hoffmann (PT) e Marcelo Freixo (PSOL). Os pais e a irmã de Marielle Franco, vereadora assassinada em março de 2018, também participaram do ato.

Estiveram presentes, ainda, artistas como Dira Paes, Agnaldo Timóteo, Osmar Prado e Bete Mendes. O ex-presidente afirmou que fará uma “caravana da cultura” pelo Brasil.

Lula disse que Bolsonaro também se vinga do que a cultura representa para o ser humano: vida e libertação.

“Cultura é vida, e o atual governo vive de promover a morte. Cultura é libertação, e o Bolsonaro é contra todas as formas de liberdade, inclusive de pensamento e de expressão”, afirmou.

Ele disse, ainda, que somente no momento histórico no qual a mentira prevalece sobre a verdade é possível eleger uma figura “grotesca” como Bolsonaro para a Presidência.

A unificação da esquerda voltou a ser tema do discurso de Lula. Marcelo Freixo, pré-candidato à Prefeitura do Rio pelo PSOL, também pregou a união do campo progressista.

Uma possível participação do PT em chapa encabeçada por Freixo vem sendo discutida entre os dois partidos.

“Vamos reestabelecer nossas relações com o PSOL, o PCdoB e com grande parte do PDT”, afirmou Lula. Recentemente, por outro lado, o ex-presidente defendeu candidaturas próprias do PT em 2020. ​

Condenado em segunda instância e impossibilitado de se candidatar em função da Lei da Ficha Limpa, Lula disse que tentarão evitar que ele reconquiste o direito de ser candidato.

“Eu também vou estar com 77 anos… É hora de parar de ser candidato?”, questionou, obtendo forte reação negativa dos que estavam presentes no local.

Lula agradeceu a presença da imprensa, mas disse que leria seu discurso para não deturparem suas palavras.

“Tem muito jornalista aí. A favor sei quem tem poucos. Vou fazer questão de ler para não deturparem cada palavra que eu falo. Se não daqui a pouco vão dizer que eu sou o pai do Leonardo DiCaprio [ator norte-americano acusado por Bolsonaro de financiar queimadas criminosas na Amazônia].”

 

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