Sábado, 22 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de janeiro de 2020
Meghan, a duquesa de Sussex, e o príncipe Harry se afastarão da Família Real e darão “um passo atrás” em suas funções como membros seniores da monarquia britânica. A decisão acontece menos de dois anos depois que a ex-atriz de Hollywood recebeu o título — apesar do pouco tempo no cargo, Meghan fez história, especialmente na luta por direitos iguais entre homens e mulheres. Relembre outros 8 marcos importantes da “carreira” de Meghan como duquesa de Sussex:
Representatividade negra e luta contra o racismo
Meghan é a primeira mulher afro-americana parte da Família Real e trouxe para a convivência dos Windsor também sua mãe, Doria RaGland, que fez história ao ser a primeira negra no altar de um casamento real. Apesar da principal bandeira da duquesa de Sussex ser pelos direitos das mulheres, ela não deixou de lado a questão racial em seus quase dois anos como integrante sênior da monarquia e abordou a questão durante visita à Africa do Sul, em 2019, ao se identificar como mulher de cor.
Aborto: direitos iguais para todas
Quando visitou a Irlanda, em julho, a duquesa de Sussex quebrou o protocolo e expôs sua opinião sobre um assunto político para lá de delicado: a legalização do aborto. De acordo com “Irish Independent”, ela elogiou a postura do país, que poucos meses antes garantiu o direito ao procedimento legal e seguro para todas as mulheres.
Responsabilidade social
Antes do casamento, Meghan e Harry pediram que os convidados trocassem presentes caros por doações a causas que apoiam, como saúde mental, combate ao HIV, direitos das mulheres e sustentabilidade. Sua atuação em defesa dos animais e contra atividades de caça, de acordo com o “Daily Mail”, estaria causando problemas entre os amigos de Harry, que a consideram “muito de esquerda”.
Educação para as meninas
Em seu primeiro discurso internacional, em Fiji, Meghan falou sobre a importância de garantir o direito à educação, especialmente para as garotas. “Para meninas em países em desenvolvimento, a educação é vital?, disse. “Quando elas têm as ferramentas para serem bem sucedidas, são capazes de criar futuros incríveis, não só para elas, mas para todos ao seu redor”. Ela levantou o tema novamente um ano depois, em viagem à África do Sul.
Infância livre de protocolos
Na reta final da gestação, Meghan e Harry se mudaram para Frogmore Cottage, em Windsor, cidade a duas horas de Londres, alegando que queriam criar Archie longe dos olhos do mundo. Prestes a dar à luz, Meghan decidiu não seguir os passos da cunhada, Kate.
Maternidade “real”
Além de garantir a privacidade do bebê, a decisão de Meghan de não aparecer em público logo depois do nascimento de Archie acatou o apelo de uma mãe que, em carta aberta, pediu que ela preservasse sua imagem pós-parto.
Equipe 100% feminina
Ao lado do marido, Harry, Meghan formou a primeira equipe de profissionais totalmente feminina da Família Real. No final de 2019, o casal conta com mulheres em cargos de relevância como curadora e diretora da Sussex Royal Foundation, chefe de comunicações geral, chefe de comunicações do Invictus Games, chefe de segurança e gerente de projetos. Merecem destaque na equipe Fiona Mcilwham, que já foi embaixadora do Reino Unido na Albânia e agora é secretária particular de Meghan; e Clara Baden, que foi contratada para garantir a perfeição dos preparativos do casamento real em 2018.
Luta contra invasão de privacidade
Meghan já sentia a perseguição da mídia britânica mesmo antes de ser anunciada como noiva do príncipe Harry, em 2017. À medida que se casou e teve o primeiro herdeiro de seu ducado, a pressão se tornou ainda maior, assim como as críticas a suas viagens, discursos e inclusive acusações de que estaria afastando o marido da Família Real. Até que, em outubro de 2019, ela e Harry processaram o tabloide “The Mail on Sunday” por publicar “de forma criminosa”, como alegaram, uma carta de autoria da duquesa.