Quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de janeiro de 2020
Depois de grande atuação no empate por 3 a 3 do PSG com o Monaco, Neymar revelou que tem dois projetos com a seleção brasileira em 2020. Ele quer um título inédito na carreira e o bicampeonato de outro torneio. O camisa 10 não escondeu que deseja disputar a Copa América deste ano e a Olimpíada de Tóquio. Mas reconhece que não é tão fácil ser liberado.
“Sou fominha, vocês sabem. Estou disposto a jogar os dois, mas acho que é um pouco mais complicado, tem que conversar com o clube”, admitiu Neymar.
“Da outra vez [em 2016], quando eu estava no Barcelona, não me deixaram jogar os dois, mas isso é conversado, é ver o que é melhor. Mas espero estar 100% para ajudar a seleção brasileira de alguma forma”, completou o atacante.
O atacante não participou da campanha do título do Brasil na Copa América de 2019 após lesionar o tornozelo. Ele ainda não conquistou o torneio com a camisa da Seleção e por isso espera estar na edição de 2020, na Colômbia e na Argentina. Medalhista de ouro em 2016, ele também não descarta disputar os Jogos de Tóquio, no Japão.
Neste domingo, Neymar fez dois gols e participou de outro no empate com o Monaco. Saiu feliz pelos gols, mas não tão satisfeito com a atuação do PSG e a decisão do VAR, que validou o terceiro gol do time do Principado, depois de revisão no vídeo. No lance, Slimani, autor do gol, recebe a bola em impedimento, mas a arbitragem entendeu que Marquinhos anulou a posição irregular do argelino depois de tocar na bola.
“Fui ver o vídeo depois, é uma interpretação de cada um. Ele falou que foi intencional, mas na minha opinião não foi. Eu não quero entrar em polêmica porque não quero ser suspenso de novo”, declarou o brasileiro, em tom irônico, ao fazer referência sobre a suspensão imposta pela Uefa nesta temporada.
O brasileiro também comentou sobre sua relação com a torcida do PSG, a formação com quatro atacantes e brincou com o gol contra do Monaco após uma finalização sua na partida de domingo.
Relação com a torcida
“Para mim está normal, como desde a primeira vez que cheguei aqui. Foi uma das melhores sensações que tive no futebol, da primeira vez que cheguei aqui. Como me trataram, como me receberam. E para mim segue normal. O que aconteceu no verão, todo mundo sabe. É uma história que passou. Hoje sou jogador do Paris, estou me dedicando ao máximo para que o Paris possa fazer uma grande temporada, que a gente possa vencer”, afirmou.
“Sobre a torcida, não tenho nada contra eles, muito pelo contrário. O carinho é imenso, o respeito é muito grande, não só com eles, mas com o PSG também.”
“E espero que cada vez mais eles possam estar nos apoiando, nos ajudando a continuar o que eles fazem na arquibancada, que dentro de campo a gente vai dar 100%.”
Quatro atacantes
“Acho que foi um jogo atípico, bom teste para nós. Mas a gente não fez nosso jogo perfeito. Acho que faltaram detalhes de todos os jogadores, até mesmo de mim. Eu me cobro muito quanto a isso. As coisas que eu falei, onde poderia ter ido um pouco mais. Mas isso acontece. Não é todo jogo que a gente vai perfeito. Mas acredito muito que essa formação vai dar certo. Não importa se está jogando com quatro, cinco, seis atacantes. Se todos correrem, se todos se ajudarem, o Paris é capaz de jogar com qualquer formação”, disse o atacante sobre o jogo de domingo.