Por Redação O Sul | 30 de agosto de 2015
O WhatsApp pode até ter milhões de usuários em todo o mundo. Mas você sabia que o aplicativo emprega apenas 55 pessoas para cuidar de tudo que acontece na empresa? Além disso, somente 32 engenheiros trabalham no WhatsApp para que você consiga mandar aquela foto ou dar parabéns para seu avô do outro lado do mundo. Você pode achar que já sabe tudo sobre o aplicativo, mas, apesar de novo, ele tem muita história e diversas curiosidades a serem contadas. Veja algumas delas a seguir.
Fundado em 2009.
Criado por Jan Koum e Brian Acton, o WhatsApp surgiu depois de Koum comprar um iPhone. Ele percebeu que a loja App Store poderia criar uma nova indústria de aplicativos e resolveu investir na ideia. Para que a plataforma se tornasse realidade, os fundadores contrataram Igor Solomennikov, um desenvolvedor russo. Em novembro de 2009, o WhatsApp foi lançado para os usuários de iPhone. Apenas dois meses depois, o aplicativo já estava disponível para as pessoas que tinham smartphone da BlackBerry.
Ex-funcionários do Yahoo!
Após saírem do Yahoo! em 2007, Koum e Acton tentaram um emprego no Facebook. No entanto, eles não foram aceitos na empresa. Logo depois, se aplicaram para uma vaga no Twitter, mas também não obtiveram sucesso.
Foi apenas em 2009, com a criação do WhatsApp, que os fundadores tornaram-se mundialmente conhecidos.
O nome tem significado óbvio.
WhatsApp é derivado da expressão “What’s Up?” que, em tradução livre, significa “E aí” ou “Tudo bem?”. O nome é tão óbvio que esta foi a primeira ideia pensada por Kuom.
Foi investido muito dinheiro.
Acton foi considerado um dos fundadores do WhatsApp apenas um mês antes de o aplicativo ser criado. Em outubro de 2009, ele convenceu cinco amigos, que eram ex-funcionários do Yahoo!, a investirem 250 mil dólares na empresa. Por isso, recebeu a nomeação de co-fundador.
Em 2011, após meses de negociações, Acton e Koum concordaram em aceitar 7 milhões de dólares do Sequoia Capital, o maior fundo do Vale do Silício (EUA). Segundo Jim Goetz, um dos parceiros do Sequoia, em um post no site Genius, a empresa de capital de riscos descobriu o WhatsApp a partir de um sistema de rastreamento dentro da App Store.
Foi quase impossível encontrar Koum e Acton, pois o WhatsApp não disponibilizava seu endereço publicamente. O único dado que eles tinham era que a companhia ficava localizada em Mountain View, na Califórnia (EUA). De acordo com Goetz, os parceiros do Sequoia literalmente andaram pelas ruas da cidade para encontrar os fundadores do software. Em fevereiro de 2013, o Sequoia investiu mais 50 milhões de dólares no WhatsApp. Isso valorizou tanto que ele passou a valer 1,5 bilhão de dólares.
Foi comprado pelo Facebook.
Mark Zuckerberg pode não ter contratado Koum e Acton no passado, mas se interessou pelo aplicativo de mensagens criado por eles. Em fevereiro de 2014, a maior rede social do mundo comprou o WhatsApp por 22 bilhões de dólares. Tanto Koum quanto Acton foram incorporados ao conselho administrativo do portal. Além disso, eles irão receber 3 bilhões de dólares até 2018, caso continuem na empresa.
O aplicativo foi vendido no dia dos namorados.
Segundo o Business Insider, em 9 de fevereiro de 2014, Zuckerberg convidou Koum para jantar em sua casa e propôs o negócio. Ele disse ao fundador do WhatsApp que a compra seria uma parceria entre as duas empresas e, não, uma típica aquisição de start-up. Ainda não convencido pela proposta, Koum pediu alguns dias para pensar.
Mas cinco dias depois, na data que o dia dos namorados é comemorado nos Estados Unidos, o fundador do aplicativo concordou em fechar o negócio com o Facebook. Ele foi até a casa de Zuckerberg e interrompeu o jantar dele com sua esposa.
