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Mundo Os protestos voltam a ficar violentos no Chile e o número de mortos sobe para quatro este ano

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Manifestações violentas haviam diminuído no Chile, mas nas últimas duas noites foram registrados saques a supermercados e ônibus incendiados. (Foto: Reprodução)

Um jovem morreu nesta sexta-feira (31) depois de levar um tiro na cabeça, elevando para quatro o número de mortos nos últimos três dias de violentos protestos no Chile. O estudante de 24 anos foi baleado na noite de quarta-feira (29) na comuna de Padre Hurtado, ao sul de Santiago, sendo levado em estado grave para um hospital, onde morreu dois dias depois. Outro jovem morreu baleado na mesma manifestação.

O incidente ocorreu durante um protesto pela morte de um torcedor do clube de futebol Colo-Colo, que foi atropelado na terça-feira (28) por um caminhão da polícia em meio a confrontos entre torcidas organizadas e agentes de segurança do lado de fora do estádio da equipe em Santiago.

Membros de torcidas organizadas do Colo-Colo, Universidad de Chile e Universidad Católica foram para a Praça Itália com camisas e bandeiras de seus times para protestar. Alguns entraram em confronto com a polícia nas ruas próximas.

No norte do país, torcedores do Coquimbo Unido interromperam o jogo da equipe contra o Audax Italiano, pela segunda rodada do campeonato chileno, atacaram policiais e destruíram as câmeras da emissora que transmitia a partida.

Também nesta sexta-feira um homem morreu durante um incêndio em um supermercado em Santiago. A morte aconteceu quando um grupo saqueou e incendiou o supermercado no início da manhã na populosa comuna de San Ramón, no sul da capital.

Manifestações violentas haviam diminuído no Chile, mas nas últimas duas noites foram registrados saques a supermercados e ônibus incendiados, elevando a 32 o número de vítimas fatais desde a onda de manifestações que acontece no país nos últimos meses.

Entenda

As manifestações, motivadas por um aumento de 30 pesos (US$ 0,04) nas tarifas do metrô, rapidamente se transformaram em protestos maciços, exigindo mudanças nos serviços de saúde, educação, aposentadorias e até na Constituição.

Surtos de violência, incêndios criminosos e saques levaram o presidente Sebastián Piñera a declarar estado de emergência e convocar o exército para as ruas. Até agora, pelo menos 19 pessoas foram mortas e mais de mil ficaram feridas. Alegações de tortura e violência sexual podem se tornar um obstáculo insuperável para Piñera, que deveria negociar um acordo de paz com a oposição antes que ele possa continuar seu programa de reformas baseadas no mercado.

A Anistia Internacional e a Human Rights Watch também estão examinando as ações das forças de segurança. “Alegações de violação dos direitos humanos abriram a caixa de Pandora”, disse Claudio Fuentes, cientista político e professor da Universidade Diego Portales, em Santiago. Os protestos, em grande parte pacíficos, atraíram até 1 milhão de pessoas em uma única manifestação. Soldados e policiais têm se esforçado para contê-las e às vezes enfrentam os manifestantes com violência.

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