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Mundo O maior fabricante de iPhone na China estende folga aos funcionários por medo do coronavírus

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Indústria brasileira já teme falta de componentes chineses. (Foto: Reprodução)

Principal fornecedor da Apple, a fabricante chinesa de iPhones Foxconn orientou seus funcionários de Shenzhen, na China, a não retornarem ao trabalho após a folga estendida do Ano Novo Chinês, que terminaria na próxima segunda-feira (10).

A China estendeu por uma semana a folga do Ano Novo Lunar, até o próximo dia 10, para tentar conter o risco de disseminação do coronavírus entre os trabalhadores do país.

A decisão da Foxconn é um duro golpe para a Apple. A maior fábrica de iPhones é em Zhengzhou, no Norte do país. Mas metrópole litorânea Shenzhen abriga a sede da Foxconn e a maior parte de suas dezenas de milhares de trabalhadores é de outras cidades e, provavelmente, estava visitando as famílias durante o feriado, uma tradição na China.

Assim como várias empresas, a Apple decidiu fechar lojas, escritórios e outras unidades no país asiático devido ao acanço do coronavírus.

“Para preservar a saúde e a segurança de todos e cumprir as medidas do governo de prevenção ao vírus, pedimos aos funcionários que não retornem a Shenzen”, diz o texto enviado pela Foxconn a seus empregados.

Não se sabe ainda se a política adotada pela Foxconn em Shenzhen será estendida aos funcionários de outras unidades da empresa.

A maior parte dos iPhones vendidos no mundo inteiro é fabricada em Zhengzhou, na província de Henan, e esta unidade oficialmente voltará a funcionar na próxima segunda-feira, quando termina o feriado estendido do Ano Novo Lunar.

Mas a empresa já informou em comunicado que os funcionários que retornarem ao trabalho vindo de outras províncias terão de cumprir quarentena de 14 dias.

Mobile World Congress

O medo do avanço do coronavírus está afetando o Mobile World Congress, maior evento de telecom do mundo que ocorre no fim de fevereiro na cidade de Barcelona, na Espanha.

A menos de três semanas do megaevento, nomes como a sueca Ericsson, a coreana LG e a a chinesa ZTE já anunciaram oficialmente que não irão participar da edição deste ano.

Nos bastidores, segundo uma fonte, outras companhias também estão analisando reduzir suas atividades e até mesmo suspender a participação no congresso, como as chinesas Oppo e Xiaomi, além de companhias americanas de telecom, como Sprint Nextel e Verizon, além de consultorias.

Executivos de empresas brasileiras, que tradicionalmente são convidadas pelos fornecedores de infraestrutura, também estão adiando a confirmação da viagem.

“Há uma grande preocupação com o evento neste ano, pois os chineses são sempre um dos principais participantes do evento e a China é o país epicentro do problema. Porém, a organização promete reforçar a questão de higienização com distribuição de máscaras e álcool em gel, pois há um esforço para fazer o evento acontecer”, disse uma fonte do setor.

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