Sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 1 de agosto de 2015
O ex-ministro José Dirceu ficou em silêncio perante à PF (Polícia Federal), em Curitiba (PR), na tarde dessa segunda-feira. Ele seria ouvido por representantes da corporação, entretanto, por recomendação da defesa, permaneceu calado.
O advogado Roberto Podval, que representa o ex-ministro, justificou o silêncio: “Ainda não tive acesso ao inquérito completo”. Como Dirceu não falou nada, o procedimento durou minutos, conforme informou o advogado.
Pela manhã, na sessão da CPI da Petrobras que, nesta semana, interroga presos da Lava-Jato que estão detidos na capital paranaense, Dirceu também ficou calado.
O ex-ministro da Casa Civil é suspeito de praticar crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Ele foi preso no dia 3 de agosto, quando a 17 fase da Operação Lava-Jato foi deflagrada. Desde então, ele está detido na carceragem da Polícia Federal.
CPI da Petrobras
Integrantes da CPI da Petrobras começaram a ouvir presos da Lava-Jato. A comitiva de deputados deverá ficar na cidade até quinta-feira para, além de ouvir os presos, fazer acareações entre eles. As sessões serão realizadas às 9h, no prédio da Justiça Federal.
Esta é segunda vez que os parlamentares vão à capital do Paraná para ouvir investigados que estão detidos na cidade. A primeira vez ocorreu em maio.
Todos os presos que participaram da CPI nessa segunda-feira ficaram calados. Além de Dirceu, foram interrogados pelos deputados: Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras; Otávio Marques de Azevedo e Elton Negrão de Azevedo, executivos da Andrade Gutierrez; e João Antônio Bernardi, funcionário da empresa Saipem. (AG)