Quarta-feira, 08 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de março de 2020
Influenciada pela trágica morte do piloto Anthoine Hubert (F2) durante corrida da Fórmula 2 na Bélgica, em 2019, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) prometeu “melhorar drasticamente” a segurança dos carros da F1 para 2021. As principais mudanças serão em relação ao chassi, que passará a ser mais pesado. Os testes de colisão obrigatórios também devem ficar mais rigorosos.
A proposta da FIA é aumentar a resistência do chassi, que passará obrigatoriamente a ter mais sete quilos dentro do limite mínimo de peso. Com isso, os carros terão melhorias drásticas na força e absorção de energia do chassi nos impactos dianteiro, lateral e traseiro.
“Amarras” também serão obrigatórias na asa traseira e na estrutura de impacto traseiro. Atualmente, elas já são usadas nas rodas, impedindo-as de se soltarem em um eventual acidente. Além disso, a FIA prometeu reforçar a segurança elétrica nos carros, que têm sistemas de recuperação de energia.
Em 2019, o piloto francês Anthoine Hubert, de 22 anos, morreu após um grave acidente na área de escape do circuito de Spa-Francorchamps. Na ocasião, outros quatro carros também se envolveram na tragédia. Só na pista belga, o francês foi a 48º vítima fatal.
Comparação
Chefão da RBR, Helmut Marko não poupou críticas ao misterioso acordo entre Ferrari e FIA após investigação de possível irregularidade no motor da equipe italiana. Em entrevista, ele disse que uma situação como essa gera descrédito ao mundo da Fórmula 1. Além disso, fez comparações com a Federação Internacional de Futebol (Fifa).
– Todo o assunto alcançou proporções similares ao da Fifa. Só muda uma letra entre FIA e Fifa. Em qualquer outra associação, isto seria um suicídio político que Jean Todt, como líder, aprovou. A FIA desacreditou um esporte no qual investimos milhões de euros a cada ano – reclamou Marko.