Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 29 de abril de 2020
Pandemia, distanciamento social e comércio fechado, esses são os resultados do avanço do novo Coronavírus. Para muita gente, este cenário é motivo para ficar preocupado e não investir nos negócios. Mas este, não é o caso do sócio da Gieno Pizzeria, de Porto Alegre, Tomaz Camargo Lopes. Diante dessa nova realidade, o empresário alterou a estratégia de negócio e investiu tudo o que tinha no Delivery que, até então, representava apenas 20% do faturamento.
“Com a loja fechada, só sobrou isso”, comenta o empresário. Em uma semana, os resultados começaram a aparecer: a pizzaria deu um salto de uma média de 200 para 400 pizzas por semana. O faturamento também dobrou. Hoje, metade dos pedidos são feitos através dos aplicativos; a outra metade por telefone. Além disso, Camargo ainda aproveitou a promoção da loja e repassou para os vizinhos, no prédio onde mora. “Todos os dias, às 20h, eu entrego para os moradores. Assim, otimizo a entrega. Junto com os pedidos, estamos enviando um cookie e uma carta agradecendo pela escolha. Tudo como forma de fidelizar os clientes”, relata.
A pizzaria investiu em alternativas para aumentar o ticket médio e fazer com que o cliente consuma mais de uma vez. Entre as novas ideias está um novo cardápio: incluindo os produtos que a pizzaria já oferecia como massas artesanais, o delicioso Penne ao Funghi e o Filetto Paglia e Fieno.
No ano passado, Camargo participou do projeto Ganhos Rápidos, desenvolvido pelo Sebrae RS, o que o capacitou para ter ideias e superar esse momento mais delicado da economia. “O primeiro tema foi o Delivery. Fizemos visitas nos principais aplicativos de entrega, em São Paulo. Isso foi muito importante para tirar o máximo de proveito num momento em que a tele-entrega se transformou em nosso principal canal de vendas. Não adianta ficar sentado chorando. Temos que ir para a guerra com as armas que temos”, finaliza o empresário.