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Brasil O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que ficou aliviado com a reunião entre Bolsonaro e os governadores

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Segundo ele, na reunião foi feito um grande acordo, uma "pacificação" no ambiente, "que vai levar o Brasil a dias melhores" após a pandemia. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Paulo Guedes, disse ter sentimento de alívio com o resultado da reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e governadores, na manhã desta quinta-feira (21).

As informações são do blog da jornalista Cristiana Lôbo.

Segundo ele, na reunião foi feito um grande acordo, uma “pacificação” no ambiente, “que vai levar o Brasil a dias melhores” depois da pandemia do coronavírus.

Guedes estava aliviado porque, segundo disse, o presidente havia atendido a todos os seus pedidos sobre a lei de socorro aos Estados e municípios, vetando o artigo que abria brechas para a concessão de aumentos salariais a categorias do serviço público.

“Nossa democracia é barulhenta, mas é virtuosa. E faz as entregas necessárias”, disse o ministro, numa referência aos conflitos que marcam a relação entre os poderes”, afirmou Guedes. Para ele, na hora necessária, todos convergiram.

“Parecia que o presidente Bolsonaro era só economia e que os governadores eram só saúde. Agora, está todo mundo junto”, disse o ministro a respeito do aval dos governadores ao veto presidencial à possibilidade de aumento dos servidores públicos.

A lei foi aprovada no Congresso em 6 de maio, e a promessa do governo era sancionar (com ou sem vetos) imediatamente.

Porém, diante do pedido de veto da área econômica, o presidente Bolsonaro temeu vetar o pedido de Guedes e ter o veto derrubado no Congresso.

Por isso, ele pediu mais tempo para, segundo assessores, costurar um acordo com Congresso e governadores e ter todos alinhados com o veto – o que ele considera ter conseguido na reunião desta quinta.

Para Paulo Guedes, a meta dos três pilares foi atingida: fazer a reforma da Previdência, ter juros baixos e controlar os gastos com salário dos servidores públicos.

“Embora estejamos gastando muito com saúde por conta da pandemia, no ano que vem teremos efeitos da reforma da Previdência, os juros baixos e gastos com salários dos servidores no mesmo patamar deste ano. E isso vai nos ajudar a sair da crise mais rapidamente”, comemorou.

Guedes tinha a segurança do veto à possibilidade de reajuste dos salários dos servidores, mas não quis falar sobre os demais e nem falou sobre quando, efetivamente, Estados e municípios começarão a receber os recursos. Os governadores esperam que seja ainda neste mês de maio.

O ministro não se posicionou sobre o assunto. “O importante é que temos hoje um dia feliz. Já imaginou se tivermos dez dias felizes, sem brigas?”, declarou.

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